DNOTICIAS.PT
Madeira

Balança Comercial da Região com o estrangeiro positivo em quase 77 milhões de euros

Foto Arquivo/Aspress
Foto Arquivo/Aspress

Ainda que sejam dados provisórios, o saldo da balança comercial da Região Autónoma da Madeira, em 2023, com o estrangeiro "registou um superavit de 76,9 milhões de euros (15,0 milhões de euros em 2022), mantendo-se assim a tendência manifestada desde 2017", o que significa que pelo sétimo ano consecutivo as contas dão mais exportação do que importação da Madeira, não contando o comércio nacional.

A Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM) aproveita para esclarecer que "esta informação se refere somente ao comércio com o estrangeiro realizado por empresas sediadas na Região Autónoma da Madeira, o qual é uma parcela ínfima da entrada e saída de bens na Região", pois "a maioria das trocas comerciais que a RAM realiza são com o Continente. Não existe à data informação estatística sobre este tipo de comércio", adverte. 

De acordo com as contas da DREM, "a taxa de cobertura das importações pelas exportações em 2023 foi de 128,0%, superior à registada no ano precedente, que se fixou em 104,4%", realça, contudo. Aliás, "em 2023, o total de exportações de empresas com sede na RAM rondou os 351,2 milhões de euros, tendo diminuído 2,2% face a 2022, enquanto as importações se fixaram nos 274,3 milhões de euros, recuando 20,3% comparativamente ao ano precedente". Ou seja, apesar do saldo positivo, tanto as exportações como as importações diminuíram.

No ano passado, destaca-se o facto de "a maioria da saída de bens destinou-se a países terceiros (63,8% do total), enquanto do lado das importações manteve-se a preponderância dos países da União Europeia (77,1%)".

Por isso, a DREM também faz notar "a participação que as empresas sediadas no Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) têm no comércio internacional de ambos os fluxos", lembrando que "segundo o último estudo" que realizou neste âmbito, "que teve como objeto o ano de 2022", quase quatro em cada cinco euros (79,0%) das exportações e mais de metade (52,6%) das importações "foram efetuadas por empresas sediadas no CINM".