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'Madeira Primeiro' defende reforço de verbas para a UMa e lembra promessas da República "por cumprir"

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A coligação 'Madeira Primeiro' insistiu, hoje, no reforço de verbas para Universidade da Madeira, tendo por base um modelo de financiamento “que seja de longo prazo, estável e duradouro e, não, apenas assente em contratos-programa com horizontes temporais reduzidos, que são manifestamente insuficientes e que, acima de tudo, inviabilizam a estratégia de crescimento e desenvolvimento sustentável que é desejada".

A instituição, sublinha a candidatura encabeçada por Pedro Coelho, assume um papel fundamental "no desenvolvimento social, cultural e económico da Região", assim como na "formação das novas gerações que representam o futuro da nossa Terra”. Ter uma Universidade numa Região Ultraperiférica “não é o mesmo do que ter uma Universidade no continente português”, apontou o cabeça-de-lista às eleições de 10 de Março, no âmbito de uma visita ao Campus Universitário da Penteada e depois de uma reunião estabelecida esta manhã na Reitoria.

Pedro Coelho, que, a este propósito, fez questão de recordar que, "em apenas 7 anos, a UMa praticamente duplicou o seu número de alunos – passando de 2.700 para 4.000 estudantes" – e que "garantir mais recursos financeiros para a Universidade é assegurar melhores condições para estes jovens e para todos aqueles que venham a fazer parte da Instituição", permitindo ainda que a UMa cumpra "o seu papel essencial a favor da Madeira e concretize as apostas a que se propõe, designadamente em áreas como a investigação, o mar e o turismo".

Lembrou ainda que a alteração à Lei do Financiamento das Universidades já foi colocada, por inúmeras vezes e ao longo dos últimos anos, pelos parlamentares do PSD/Madeira na Assembleia da República e que “isso não foi conseguido, devido à recusa da governação central, com a conivência dos deputados socialistas eleitos pela Madeira".

Aliás, vincou, “não é só aqui que o Governo da República continua a incumprir com a Região”, já que "tem sido incapaz de concretizar aquelas que foram as duas Residências prometidas para São Roque e para a Rua da Carreira, Residências que, há cerca de dois anos a esta parte, ainda não saíram do papel”, apontou.

“Temos a consciência que a tutela da Universidade é do Governo da República, não é do Governo Regional”, rematou, por fim, o cabeça-de-lista, garantindo, todavia, que, esta será uma das matérias prioritárias a defender na República caso seja eleito.