Eleições antecipadas trariam “grandes prejuízos” económicos e sociais
Albuquerque defende a nomeação de um novo presidente e novo governo
O ainda presidente do Governo Regional mantém que a melhor solução para a Madeira no actual quadro político é o partido maioritário (PSD-M) indicar um novo presidente e, consequentemente, um novo Governo Regional.
Rejeita o cenário de eleições antecipadas por entender que essa opção trará graves prejuízos económicos e sociais.
Eleições antecipadas? “Significa que só lá para o Verão e nós teríamos novo governo quando temos de continuar a governar a Região. Isso significaria que a Região ficava sem orçamento e sem governo este tempo todo. Não é possível. Isto traz grandes prejuízos para a vivência económica e social dos madeirenses. Não podemos estar aqui a brincar aos partidos”, reagiu à saída da audiência no Palácio de São Lourenço, que desta vez não teve ao lado o Representante da República, ao contrário do verificado há uma semana.
Sobre o pedido de demissão, inicialmente apresentado na passada segunda-feira, e hoje novamente reforçado para ter efeitos imediatos, Albuquerque alega que “não mudou nada” nesta semana de intermeio, porque foi o tempo necessário para o PSD-M reunir em Conselho Regional e decidir o que irá propor ao Representante da República como a melhor solução para este impasse.
“O pedido de demissão ficou suspenso no sentido de auscultarmos o que é que o partido [PSD] pensava sobre o assunto e foi isso que foi feito”.
Albuquerque lembra que a proposta a apresentar pelo PSD-M não é mais do que “lidar com a realidade. Existe um quadro jurídico-legal num estado de direito democrático que encontra soluções”, afirmou.
Reafirmou não estar preocupado com a questão da imunidade. “Eu já me disponibilizei para ser ouvido em qualquer processo Imunidade”, assegura.
Garante que estes dias têm sido vividos “normalmente”.
“A minha função é dar um contributo para resolver a situação”, ou seja, “tomar decisões e fazer aquilo que é preciso fazer”, concretizou.