Pedro Proença exige respeito pelo futebol profissional
O presidente da Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) exigiu hoje respeito pelo futebol profissional e garantiu que o organismo vai até às últimas consequências para apurar responsabilidades do adiamento do Famalicão-Sporting, por falta de policiamento.
O encontro da 20.ª jornada foi hoje adiado para data a definir, depois de vários dos agentes da Polícia de Segurança Pública (PSP) escalados para o jogo terem apresentado baixas médicas.
"A Liga Portugal e o futebol profissional exigem respeito! Iremos até às últimas consequências para apurar responsabilidades em relação aos incidentes e ao adiamento do jogo entre FC Famalicão e Sporting CP", escreveu Pedro Proença, na rede social Facebook.
O líder da LPFP assegurou ainda que a segurança dos adeptos "jamais será utilizada como arma de arremesso para as lutas de outros".
A Liga Portuguesa de Futebol Profissional (LPFP) confirmou hoje o adiamento do encontro Famalicão-Sporting, da I Liga, e pediu medidas ao Governo contra a ausência de policiamento no encontro da 20.ª jornada. No exterior do estádio dos minhotos verificaram-se cenas de violência entre adeptos.
"A Liga Portugal informa que o jogo entre FC Famalicão e Sporting CP, referente à jornada 20 da Liga Portugal Betclic, foi adiado, por acordo dos clubes, para data ainda a definir, depois de ter recebido informações por parte do responsável pela força policial presente no Estádio Municipal de Famalicão de que não existem condições de segurança para a realização do mesmo hoje nem amanhã [domingo]", lê-se num comunicado.
Repudiando os incidentes ocorridos no exterior do Estádio Municipal de Famalicão, a Liga de clubes "exige ao Governo, em especial ao ministro da Administração Interna, a instauração de um processo de inquérito com caráter de urgência, de forma a apurar responsabilidades pelo sucedido, em defesa dos adeptos e das famílias".
Da mesma forma, a Direção Nacional da Polícia de Segurança Pública (PSP) referiu que foi surpreendida por um número anormal de agentes com baixa médica, o que levou ao adiamento da partida.
A agência Lusa contactou o Ministério da Administração Interna (MAI) que para já não quis fazer comentários.