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eleições legislativas Madeira

Trabalhadores Social-Democratas defendem estabilidade em primeiro lugar

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“Aquilo que mais precisamos de garantir, neste momento, é a nossa estabilidade política, porque ficar meses com um governo diminuído só para aprovar um Orçamento seria, acima de tudo, desastroso para a Madeira” afirmou, hoje, Amílcar Gonçalves, na abertura do Conselho Regional dos TSD/M, que teve lugar na Sede do PSD em Santa Cruz.

O presidente dos TSD/M fez questão de realçar, na ocasião, que "o clima de estabilidade política, económica e social que se vive na Região – naturalmente reflectido no meio laboral e na redução histórica do desemprego, ao longo dos últimos anos – determina que sejam tomadas todas as medidas com vista a garantir a sua manutenção".

Esta foi, aliás, uma das principais conclusões desta reunião, com o Conselho Regional dos Trabalhadores Social-democratas a associar-se e a subscrever, por unanimidade, à solução apresentada na última quinta-feira, durante o Conselho Regional do PSD/M, entendendo que a mesma é "a única capaz de garantir o normal funcionamento das instituições e, por consequência, a estabilidade, a qualidade de vida dos madeirenses e o progresso de que a Madeira tem sido palco, para o futuro".

"Temos condições para manter a governabilidade"

No fim do Conselho Regional do PSD-Madeira, Miguel Albuquerque deixou a garantia que o PSD tem "condições para garantir a governalidade" da Região.

Amílcar Gonçalves que, a este propósito e, no final deste Conselho Regional, deixou claro que, ao assumir esta posição, "os TSD/Madeira não só subscrevem, integralmente, a estratégia responsável e assertiva do PSD/Madeira. como se distanciam da demagogia que tem sido a regra por parte dos partidos da oposição”, partidos esses que, a seu ver, colocam "em primeiro lugar os seus interesses políticos e partidários", estando "dispostos a arriscar a estabilidade e a evolução económica actualmente evidente em todos os sectores de actividade", com "graves prejuízos para as famílias e, consequentemente, para os trabalhadores".

O Conselho Regional dos TSD/Madeira reiterou, igualmente, a sua "total disponibilidade para reforçar a sua acção política na campanha para as Eleições Legislativas Nacionais do próximo dia 10 de Março", que arranca na próxima semana.

Refira-se que o presidente da Concelhia de Santa Cruz, Brício Araújo, deixou também uma mensagem de "esperança" e de "mobilização" a todos os militantes, sublinhando que "o momento é de união e grande responsabilidade".

Pedro Coelho apela à mobilização e critica os candidatos que “não sabem o que querem”

“Aconteça o que acontecer, vou manter a minha candidatura até ao fim e vou lutar pela Madeira porque é esse o meu compromisso, ao contrário de outros candidatos que primeiro fugiram daqui, depois voltaram, depois assumiram que iam defender a Madeira novamente na República e agora já dizem que vão ficar por cá, se houver eleições” afirmou, hoje, o cabeça-de-lista da coligação “Madeira Primeira”.

Pedro Coelho apelou também à mobilização do partido "para o combate político do próximo dia 10 de Março".

"O futuro de todos os madeirenses não se compadece com jogos partidários, nem muito menos precisa de gente que não sabe o que quer”, atirou.

Pedro Coelho que, intervindo na abertura do Conselho Regional dos TSD/Madeira, assumiu que esta campanha para as Legislativas Nacionais será "diferente das demais e muito mais desafiante", ainda que o foco se mantenha o mesmo: "o de garantir a defesa da Madeira em primeiro lugar e resolver problemas que dependem do Governo da República e que o PS, na governação há oito anos, foi incapaz de resolver".

“O nosso principal adversário é o PS, porque foi o PS que não cumpriu connosco, foi o PS que fez tábua rasa das promessas que assumiu com os madeirenses e é o PS que continua a boicotar o reforço dos nossos poderes autonómicos”, disse, lembrando, todavia, que "é preciso desmistificar os movimentos populistas em crescendo, que vivem apenas das redes sociais e do espetáculo, que apenas protestam e se aproveitam das situações sem apresentar qualquer solução para as nossas vidas e que não representam qualquer base para o futuro que precisamos”.

A rematar, o cabeça-de-lista lembrou que "é preciso continuar a lutar para que a Região tenha mais Autonomia". “Temos de ter mais Autonomia porque temos o direito de governar a nossa terra. Queremos que os nossos emigrantes votem, queremos ver revista a Lei das Finanças Regionais, queremos viagens aéreas a 86 euros e 65 euros para os estudantes e ver resolvidas muitas outras promessas que ficaram por cumprir”, declarou.