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Madeira

Confiança diz que reunião pública demonstrou incapacidade de resposta do executivo da CMF

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A coligação Confiança indica que o cenário a que se assistiu na reunião pública da Câmara Municipal do Funchal, hoje, "foi a absoluta incapacidade de um executivo em dar resposta às necessidades dos cidadãos". Em causa está a grande afluência de cidadãos que pretendem chegar à fala com o executivo, tendo que optar pelo agendamento de audiências, pois não conseguem resposta pelo canais tradicionais.

"Não é aceitável que na presença do avolumar dos problemas, a actual presidente encolha os braços e isente a sua gestão de responsabilidades, colocando os munícipes no caminho de entidades externas como a PSP, PJ, Provedoria da Justiça, autoridade de saúde ou tribunais", lamenta Miguel Silva Gouveia. Aliás, o vereador indicou que se tornou evidente que o "executivo mantém a câmara em ‘ponto morto’, e, por este andar, a cidade atravessará um penoso calvário até ao final do actual mandato".

“A Confiança mantém a sua vontade de continuar a defender os munícipes e tudo fazer para que esta Câmara tenha a capacidade para responder aos problemas que afetam a população. Uma cidade tão dinâmica como é o Funchal não pode dar-se ao luxo de estar parada e sem liderança”, concluiu. 

No decorrer da reunião de hoje, os vereadores da Confiança votaram contra uma proposta de alteração contratual do aluguer operacional de viaturas pelo período de 36 meses. A coligação considera inaceitável as as justificações apresentadas pelo executivo para que um contrato, firmado em Novembro de 2023, "seja incumprido em Fevereiro de 2024, privando a cidade dos veículos necessários ao desenvolvimento de actividade municipal, sem que sejam imputadas responsabilidades à entidade adjudicatária".