"Com o Chega, as pessoas sabem que a banca não se fica a rir dos cidadãos"
O Chega mostra-se solidário para com os lesados do Banif e do BES e critica a ausência de respostas aos lesados. Para Miguel Castro, tal só demonstra "a má fé que o governo da República tem tido em todo o processo". "Com o Chega, as pessoas sabem que a banca não se fica a rir dos cidadãos que maltrata e explora", garante.
"O grupo de trabalho dos lesados do Banif e das sucursais exteriores do BES tem-se reunindo com o Ministério das Finanças desde os meses finais de 2022, mas o processo tem-se arrastado, causando desânimo, frustração e desespero junto de pessoas que, sem merecerem, viram as poupanças de uma vida desaparecer de um momento para outro, sem que o Estado as socorresse, como é sua obrigação", refere o líder do Chega-Madeira.
O partido tem vindo a apresentar propostas que têm como intuito evitar estas situações: "confisco de bens, o agravamento de penas, o reforço da fiscalização e a redução de medidas apelatórias". "O PS e o PSD, que são os grandes parceiros políticos da banca, têm bloqueado as reformas avançadas pelo Chega, mas não vamos desistir e esperamos retomar estes temas, já com uma posição parlamentar reforçada, após as eleições de 10 de Março", indica nota à imprensa.
A 13 de Outubro, os lesados do Banif e do BES entregaram, no Ministério das Finanças, os relatórios para uma solução que permita reaver o dinheiro que reclamam, tendo então o executivo dito que ia distribuir os documentos à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários e ao Banco de Portugal, marcando, posteriormente, uma reunião técnica.