Comité das Regiões e Parlamento Europeu vão promover a participação nas eleições europeias
O presidente do Comité das Regiões (CdR) e a presidente do Parlamento Europeu assinaram hoje em Estrasburgo, França, um memorando para desenvolverem em conjunto iniciativas para promover a participação dos cidadãos nas eleições europeias que se realizam em junho.
O Memorando de Entendimento prevê a realização de iniciativas conjuntas nos 27 Estados-Membros, incluindo debates a nível da União Europeia (UE), nacional e local, ações conjuntas nos meios de comunicação social e campanhas nas redes sociais, realçou, numa nota, o Comité das Regiões Europeu (CdR).
As duas assembleias políticas da UE "comprometem-se a promover a participação dos cidadãos europeus e a contribuir para um debate público alargado e aberto sobre os desafios e as oportunidades da UE, incluindo ao nível local e regional".
De acordo com o documento, os deputados ao Parlamento Europeu juntar-se-ão aos presidentes de regiões, aos presidentes de câmara, aos conselheiros locais do Comité das Regiões e à rede de jovens políticos eleitos, gerida também pelo CdR, "para envolver os cidadãos europeus no esclarecimento para as eleições, antecipar as suas preocupações e fazer ouvir a sua voz".
Todos os Estados-Membros votam nas eleições europeias de 06 a 09 de junho, mas alguns países da UE (Bélgica, Irlanda, Chipre, Hungria, Malta e Roménia) e algumas regiões da Alemanha e da Itália realizam no mesmo dia eleições regionais e municipais.
O memorando foi assinado pelo presidente do Comité das Regiões Europeu (CdR), Vasco Cordeiro, e pela presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola.
Para Vasco Cordeiro, antigo presidente do Governo dos Açores, estas eleições representam "sobretudo o momento para os cidadãos europeus, em cada localidade, em cada cidade e região expressarem que prioridades querem ver tratadas por todos os decisores políticos deste projeto comum".
Já Roberta Metsola considerou que o protocolo demonstra que as instituições europeias estão emprenhadas em "capacitar os cidadãos" para participarem ativamente no processo democrático europeu, "fazendo do voto o instrumento mais importante" para moldar o futuro da Europa.