PAN lamenta ataque a Montenegro, mas compreende "frustração dos jovens"
A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, lamentou hoje o protesto com tinta verde que atingiu o presidente do PSD, Luís Montenegro, em Lisboa, mas mostrou-se solidária com a "frustração dos jovens que vão pagar a fatura climática".
Em Carcavelos, Inês Sousa Real afastou qualquer ligação do Pessoas-Ambiente-Natureza (PAN) a organizações que protagonizaram o ato contra Luís Montenegro à entrada da Bolsa de Turismo de Lisboa, entretanto reivindicado pelo movimento Fim ao Fóssil.
"O PAN não tem qualquer ligação a estes movimentos da sociedade civil. Respeitamos a independência e autonomia destes movimentos", disse a candidata do PAN, acrescentando: "Ao invés de atirar tinta e estarmos a discutir esta ação, seria importante estarmos a discutir as políticas ambientais de cada força política".
Antes de uma visita à Nova SBE, em Carcavelos, Inês Sousa Real disse compreender a "frustração dos jovens, que vão pagar uma fatura ambiental muito pesada", mas considerou que a "sua força deve ser manifestada quer na rua, através de manifestações, como existiam antes pandemia, quer no boletim de voto".
O presidente do PSD, Luís Montenegro, foi hoje atingido com tinta verde por um jovem à entrada da Bolsa de Turismo de Lisboa (BTL), onde se deslocou em campanha eleitoral.
Os ativistas do movimento Fim ao Fóssil reivindicaram entretanto a ação em comunicado, argumentando que "nenhum partido tem um plano adequado à realidade climática".
O movimento estudantil reivindica o fim aos combustíveis fósseis até 2030 e exige que se pare de usar gás para produzir eletricidade até o próximo ano, utilizando antes 100% eletricidade renovável e gratuita.