DNOTICIAS.PT
eleições legislativas Madeira

Chega alerta para perversão dos "valores que deveriam nortear o processo educativo"

None

O Chega alertou, hoje, para a "perversão dos valores que deveriam nortear o processo educativo" e para a "necessidade de restaurar a autoridade do professor dentro da sala de aula". As declarações do cabeça-de-lista às eleições legislativas nacionais, pelo círculo da Madeira, surgiram após uma reunião com a delegação regional da Associação Nacional de Professores.

"É preocupante o que se está a passar nas escolas de todo o país, incluindo na Região, onde as crescentes exigências profissionais que recaem sobre os professores sufocaram a docência com actividade burocrática, obrigando os professores a despender preciosas horas do seu tempo em tarefas inúteis e de secretaria, que nem deveriam ser da sua responsabilidade, em vez de investi-las na inovação, na preparação das acções pedagógicas ou até na sua própria formação", considerou Francisco Gomes.

Para o candidato, isto é algo que "não só compromete a motivação dos professores, como também agrava o desgaste numa área profissional que já enfrenta problemas graves, tais como o envelhecimento da classe, a difícil renovação dos quadros, a inexistência de bolsas de professores em várias disciplinas, a sobrecarga de horários e o aumento das expectativas que passaram a recair nas escolas, que já não são apenas centros de ensino, mas também centros de apoio à família e de ajuda alimentar, emocional, psicológica e até financeira".

É nesse sentido que o cabeça-de-lista do Chega aponta para o que interpreta como a “enorme perversidade de valores” que está a inundar as escolas. Entre elas estão as leis recentemente aprovadas na Assembleia da República relativamente à identidade de género. “O governo socialista está, a todo o custo, a converter a escola pública em centros de doutrinação, que usam, sem pudor, a sexualidade das crianças e dos jovens para colocar em causa a integridade física e psicológica dos alunos, ao mesmo tempo que menoriza a família e os valores humanos que nos definem como sociedade", considera.

Francisco Gomes considera que o Estado está a “expropriar os pais da educação dos filhos”, algo que merece a “profunda condenação” da candidatura, que promete tudo fazer para “resgatar o ensino das amarras burocráticas e ideológicas para as quais foi lançado por uma Esquerda desesperada e por certa Direita rendida ao politicamente correcto".