“Nunca desejes o mal a ninguém” - dizia a Avó Maria
Olhando, ouvindo e pensando nas notícias que ultimamente nos entram pela porta da vida sem nos pedirem licença, sinto que nunca como agora, as palavras da minha avó, fazem tanto sentido! E tudo isto porquê?
É, porque, caminhe-se por onde se caminhe, o tom das palavras ferem o nosso ouvido dada a carga de falta de humanidade que as mesmas transportam. É um desejo de maldade, de um querer afundar e m vez de erguer, que paira no ar. Pensando em tudo o que tem acontecido, seria bom que a Humanidade percebesse a distinção entre dois desejos tão importantes, mas, bem distintos: _ o desejo que se faça justiça e o desejo da maldade.
O 1º, a meu ver, é muito importante, porque é o desejo de quem não quer o mal, de quem quer que se se faça justiça, sem alaridos mas, de acordo com o que é justo, sempre no respeito pelo ser humano.
Já o 2º, e sempre a meu ver, nunca soprou tanto nas palavras, no encontro de certas pessoas, como ultimamente. Que tristeza! Como eu gostaria que as palavras da Avó Maria fizessem parte do viver das pessoas, procurando deste modo o que é o humano; o que ergue e não afunda; o que dignifica e respeita.
«Nunca desejes o mal a ninguém» é um pedido que norteia o meu viver e que eu te peço, a ti que lês as minhas simples palavras, que também norteie o teu viver.
Só te fará tanto bem!
Graziela Camacho