Sara Madalena revela que não será candidata à liderança do CDS
Antiga candidata centrista à Assembleia da República e uma das figuras do partido com maior visibilidade pública, conhecida por discordar das opções da direcção, foi a convidada do 1.º episódio do novo podcast do DIÁRIO e TSF, ‘Porta-voz’
O novo programa estreou este domingo. Este e os próximos episódios poderão ser acedidos via www.dnoticias.pt/podcasts ou ouvi-los durante a semana na TSF às 18h30, ao sábado depois das notícias das 10 horas e ao domingo depois das 13 horas
É uma das primeiras novidades do DIÁRIO e TSF-Madeira neste período eleitoral. Chama-se ‘Porta-voz’ e é o novo ‘podcast’ onde poderá ouvir as palavras de ordem e os sons imprevisíveis, conselhos sábios e informações úteis.
O novo programa que estreou este domingo e que poderá aceder via www.dnoticias.pt/podcasts ou ouvir durante a semana na TSF às 18h30, ao sábado depois das notícias das 10 horas e ao domingo depois das 13 horas, teve como convidada central a popular Sara Madalena e, sim, o trocadilho com o Partido Popular (PP) é propositado.
A antiga candidata do CDS/PP à Assembleia da República e uma das figuras do partido com maior visibilidade pública, que tem tido posições divergentes da direcção do partido, revelou ao jornalista Ricardo Miguel Oliveira que não será candidata à liderança centrista, depois de ter sido conhecido, através de notícia que foi manchete no DIÁRIO, que Rui Barreto está de saída e não será recandidato.
“Ser líder de um partido tem de ser um acto de abnegação, tem de ser um acto de altruísmo, tem de ser um acto de vontade, e essa não me falta”, começou por expressar Sara Madalena.
“Eu estou disponível para liderar o partido sempre. Já estive em 2019, quando dei uma entrevista no DIÁRIO de Notícias em que colocava essa hipótese dizendo que a porta não estava nem fechada, nem sequer encostada, estava mesmo escancarada. Agora, neste momento, da maneira que o partido está destroçado, partido, partido, não há condições para fazer um trabalho meritório como o CDS merece”, diz Sara Madalena.
Criticando a forma como se soube desta crise no partido, lembra que foi marcada uma comissão política para terça-feira, onde não poderá estar presente por motivos profissionais já marcados com margem de antecedência.
“Também se nota neste partido, também fruto das vicissitudes actuais, das hecatombes políticas que se têm assistido nesta Região e que atingem também o maior partido dela, cujo nome nem se precisa ser nomeado, que realmente o futuro está em ‘fast forward’, o futuro está em correria, o que é hoje não é amanhã”, adiantou.
Sara Madalena lamenta toda esta situação e diz que, da maneira que as coisas estão a ocorrer neste momento não há tempo para reerguer as concelhias, para reerguer a JP, para reerguer as mulheres centrista, a representação feminina, a representação luso-venezuelana, que também é importante no nosso partido. Quando tal for possível, recuperando as bandeiras que o partido foi deixando cair, sobretudo nas áreas social e económica, aí a coisa pode mudar de figura: “Voltar ‘back to the basics’, voltar ao que realmente interessa, nós vamos e vamos, e iremos, irei até onde for preciso, nem que seja de táxi”.
De resto, pode ouvir o programa na íntegra em www.dnoticias.pt/podcasts, por onde também passaram Albuquerque, Rui Tavares e músicas improváveis.