CDS foi “irrepreensível” como parceiro de Governo
Albuquerque já não diz o mesmo do PAN
O anunciado fim da coligação entre PSD e CDS a haver eleições Regionais antecipadas é assunto a ser “equacionado no momento próprio”, diz Miguel Albuquerque. O presidente do PSD-M não confirma mas também não desmente a separação, embora admita que esse venha a ser cenário provável.
Com Rui Barreto também presente, Miguel Albuquerque fez questão de manifestar “maior apreço pelo CDS, pela sua direcção” ao ponto de enaltecer a postura dos centristas no Governo que lidera, ao sublinhar que o acordo, que continua em vigor até que este governo cesse funções, “foi cumprido de forma irrepreensível”.
Contudo, lembra que “cada partido tem a sua identidade” e que um provável ‘divórcio’ não significa “qualquer desentendimento”, até porque, reitera “nunca houve nenhum problema” com o parceiro de governo.
Já quando confrontado se esta situação de governo de gestão não decorre também do facto de alguém ter ‘tirado o tapete’, “é capaz, mas nunca o CDS”, foi a resposta, numa clara alusão a Mónica Freitas, deputada do PAN, com quem tem/tinha acordo de incidência parlamentar para garantir maioria absoluta no Parlamento Regional.
Sobre o facto de continuar arguido, depois de reagir à pergunta com “qual é o problema?”, Albuquerque afirma já ter pedido para ser ouvido.
Vai pedir para ser ouvido? “Já pedi… não tenho nenhum problema em ser ouvido”, declarou.