Pelo menos 13 feridos em incêndio em prédio de 14 andares em Valência
Pelo menos 13 pessoas ficaram feridas hoje num incêndio na cidade espanhola de Valência que atingiu um edifício residencial com 14 andares, segundo o balanço mais recente das autoridades.
O anterior balanço dava conta de sete feridos.
Entre os feridos há seis bombeiros, dois deles, pelo menos, com queimaduras nas mãos e um com uma fratura, segundo um balanço feito por volta das 21:00 locais (20:00 em Lisboa) pelo serviço Emergencias112CV, da Comunidade Valenciana (região autónoma no leste de Espanha).
O incêndio continuava ativo àquela hora, segundo o mesmo serviço, que revelou que o alerta para o fogo chegou aos bombeiros por volta das 17:30 locais.
Segundo as imagens que estão a ser transmitidas pelas televisões, a torre de 138 apartamentos, de construção recente, está destruída pelo fogo, tanto a fachada como o interior, restando quase só a estrutura do 'esqueleto' do prédio.
O serviço de Emergencias112CV disse, no mesmo balanço às 21:00 locais, que o fogo continuava ativo.
O balanço de vítimas, de 13 feridos, é ainda provisório, segundo as autoridades.
Alguns residentes disseram às televisões que todas as pessoas que viviam no edifício conseguiram sair ou foram resgatadas, mas esta informação não tem confirmação oficial.
Segundo testemunhas no local ouvidas pelos meios de comunicação e vídeos divulgados nas redes sociais, o incêndio começou no 4.º andar, num momento de vento forte em Valência, e alastrou-se a todo o prédio em menos de meia hora, aparentemente, pela fachada, de onde saltaram placas metálicas por trás das quais parecia haver um material rapidamente inflamável.
Segundo vários relatos de moradores e proprietários, o edifício foi construído entre 2008 e 2010.
Estão no local mais de 20 corporações de bombeiros e equipas da Unidade Militar de Emergências de Espanha, entre outros meios humanos e logísticos, como um hospital de campanha.
O primeiro-ministro de Espanha, Pedro Sánchez, escreveu na rede social X (antigo Twitter) estar "consternado com o terrível incêndio" em Valência e disse estar em contacto com o governo regional para avaliar a necessidade de mais meios.