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eleições legislativas Madeira

“Se nós não temos o 'ferry' todo o ano, isso deve-se, única e exclusivamente, ao PS”

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“Se nós não temos o 'ferry' todo o ano, isso deve-se, única e exclusivamente, ao PS”. Quem o diz é candidato pela coligação 'Madeira Primeiro', Paulo Neves, junto ao Porto do Funchal, numa ocasião em que fez questão de frisar que este dossier representa, "na perfeição", a forma como o PS actua, "ao prometer tudo e ao não cumprir nada, em particular com a Madeira".

É bom que os Madeirenses tenham, sempre presentes na sua memória, estas datas: em 2018 o PS prometeu que iria haver ferry entre a Madeira e o continente e, em 2019, com a presença do primeiro-ministro, António Costa, prometeram, em Machico, o ferry todo o ano. Aliás, o primeiro-ministro e o dr. Paulo Cafôfo tinham, inclusive, um lugar para o ferry parar em Lisboa. Paulo Neves

Salientou que já estamos em 2024 e que "esta não passou de mais uma promessa por cumprir e lembrando que, em matéria de mobilidade, neste caso do ferry, os deputados social-democratas eleitos à Assembleia da República apresentaram sempre propostas visando a sua resolução, chumbadas pelo PS-M, como voltou a suceder no Orçamento do Estado para 2024.

Paulo Neves que, nesta ocasião, ironizou ao afirmar que o PS tem uma nova “moda”, um novo slogan que é “agora é que vai ser”. “Já estamos habituados a isso, a nível nacional é igual, agora é que a Saúde vai melhorar, agora é que os Transportes vão melhorar, agora é que a Segurança e a Mobilidade vão melhorar”, sublinhou, esclarecendo, todavia, que a verdade é só uma: é que foi o PS que esteve, a nível nacional, a governar ou desgovernar o País nos últimos oito anos e agora promete tudo, “quando no poder central não cumpriu nada”.

Lembrou, igualmente, que a questão da mobilidade é uma questão constitucional.

"Quando o PS não cumpre com a sua palavra em relação ao ferry não só não está a cumprir com a verdade e com aquilo que prometeu aos madeirenses como também não está a respeitar a Constituição”, disse, questionando a razão do Governo da República não assumir este custo quando, à luz do principio Constitucional da continuidade territorial, há dinheiro para investir na CP e na TAP.

“Nós, na Assembleia da República, vamos continuar a exigir que o ferry seja uma realidade para a Madeira”, concluiu, por fim, Paulo Neves, deixando claro que não basta prometer e não cumprir ou garantir que “agora é que vai ser”, quando, há muito, este dossiê já devia e podia estar resolvido.