Companhias aéreas já ameaçaram deixar de ligar a Madeira ao continente devido ao subsídio de mobilidade?
A mobilidade, tanto aérea, como marítima, é um tema recorrente nas propostas dos vários partidos políticos madeirenses sempre que temos algum acto eleitoral de âmbito regional ou nacional.
Tal não tem sido excepção, da esquerda à direita, nas propostas das várias candidaturas à Assembleia da República, pelo círculo eleitoral da Madeira, tendo em conta a eleição que acontece a 10 de Março.
Muitos dos cabeças-de-lista, no período de pré-campanha em curso, têm colocado os problemas da mobilidade na sua agenda mediática, dando conta das soluções ou do que contam fazer caso ganhem um lugar em São Bento. Foi o caso de Paulo Cafôfo, candidato pelo PS-Madeira.
Em entrevista à RTP-Madeira e à Antena 1 Madeira, na passada terça-feira e quarta-feira, respectivamente, o também líder dos socialistas madeirenses abordou a questão da mobilidade aérea e defendeu que os madeirenses deviam pagar apenas os 86 euros pela viagem entre o Funchal e o continente português, conforme consagrado na legislação afecta ao subsídio de mobilidade em vigor. Na ocasião, Cafôfo afirmou que companhias como a easyJet e a Ryanair já haviam ameaçado sair da rota Madeira – Lisboa caso fossem elas a assumir os custos da implementação dessa medida.
Mas será verdade que a easyjet e a Ryanair já fizeram essa ameaça? É isso que vamos procurar esclarecer.