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Madeira

Dois clandestinos chegaram à Madeira escondidos em chaminé de navio há 30 anos

Recorde connosco a edição de 22 de Fevereiro de 1994, neste ‘Canal Memória’

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Dois jovens foram detectados na chaminé de um navio, que atracou no porto do Funchal, há 30 anos. Apesar de serem clandestinos, não foi possível a deportação e seguiram viagem.

O ‘Danica Four’ chegou ao porto do Funchal com os dois clandestinos a bordo, que foram detectados pela tripulação após seis dias de viagem. Tinham-se escondido na chaminé e estiveram sem comer, nem beber, durante esse tempo. Por esse motivo, encontravam-se visivelmente fracos.

Na edição de 22 de Fevereiro de 1994, o DIÁRIO dava conta de que os dois jovens seriam naturais da Tanzânia e terão sido presos em Beirute e obrigados a abandonar a Síria. A única alternativa que encontraram foi embarcar no ‘Danica Four’, que passou pela Madeira para deixar material destinado à obra de construção da Central Térmica da Vitória. Na paragem que fizeram em Koper, na ex-Jugoslávia, para embarcar esse material, ainda tentaram a deportação dos clandestinos, mas sem sucesso.

Também na Madeira, o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras não autorizou o desembarque dos jovens da Tanzânia, que deveriam seguir viagem para um porto de uma cidade ou país com Embaixada da Tanzânia, para que ambos possam ser entregues às autoridades. Enquanto isso não acontecia, permaneciam fechados num dos camarotes do navio.