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eleições legislativas Madeira

Chega enfatiza propostas para a luta contra a corrupção

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Numa acção de contacto, esta quarta-feira, com a população de Câmara de Lobos, o Chega Madeira enfatizou uma das principais bandeiras do partido: a corrupção. Na ocasião, enfatizou as propostas que tem para a luta contra a mesma, nomeadamente o o agravamento de penas para prevaricadores, o confisco de bem dos condenados por corrupção, o reforço da fiscalização e a diminuição dos mecanismos apelatórios.   

“Quando consideramos os milhares de milhões que o país tem perdido em economia paralela, corrupção, desperdícios governamentais e injecções de capital na banca, na TAP, na CP e em instituições inúteis, não é difícil concluir que o problema de Portugal não é a falta de dinheiro, mas a gestão de políticos incompetentes, que se têm rendido à corrupção, ao compadrio e ao amiguismo. A leviandade com que muitos têm gerido a Causa Pública constitui o maior desafio e a maior ameaça que o nosso país enfrenta”, disse Francisco Gomes, cabeça de lista da candidatura à República.

Sobre os casos que recentemente envolveram políticos e empresários da Madeira, Francisco Gomes lamentou os efeitos que os casos têm na imagem da classe política e da governação regional. “O que se passou está à vista de todos e constitui um claro ponto de preocupação, não só pelos casos, em si, mas também pela leviandade com que os mesmos estão a ser geridos por quem foi eleito para cuidar a Causa Pública. As pessoas esperam mais do que jogadas de sobrevivência política daqueles que governam, pois a Região não pode estar refém de egos exacerbados e interesses pessoais.”

A iniciativa de hoje contou com a presença de Pedro Pinto, deputado nacional do CHEGA e líder da bancada parlamentar do partido na Assembleia da República, assim como de Miguel Castro, presidente do partido na Madeira, e Francisco Gomes, cabeça de lista do Chega ao parlamento nacional. 

Nos contactos desenvolvidos com a população, a candidatura do Chega abordou vários assuntos que definem a actualidade política nacional, sendo o caso da corrupção e "gestão danosa da Causa Pública" um dos assuntos que mais emergiu no diálogo.