Protocolo entre Escola de Hotelaria da Madeira e Turismo de Portugal traz vários benefícios para os alunos
A Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira e o Turismo de Portugal celebraram, esta manhã, um protocolo de colaboração e cooperação.
Este acordo permitirá não só a leccionação pela Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira de cursos de diversos níveis de formação e de certificação escolar e profissional, nas Áreas de Educação e Formação, Hotelaria e Restauração e Turismo e Lazer, mas também o mútuo usufruto de instalações, serviços, projectos, concursos e outras valências que poderão ser úteis a ambas instituições e aos seus utentes.
O director da Escola de Hotelaria e Turismo da Madeira, Fernando Figueiredo, disse que "é com muito orgulho" que é assinado este protocolo. São "mais oportunidades" para os estudantes, conforme realçou o responsável.
Anunciou que o protocolo além de permitir uma oferta de novos cursos de nível 4, possibilitará igualmente a implementação dos cursos de nível 5 já a partir do próximo ano.
De acordo com Fernando Figueiredo esta será também uma oportunidade de os alunos realizarem intercâmbios em outras instituições do país.
Todos os alunos que frequentarem estes cursos com nova estrutura, poderão fazer o pedido para realizarem intercâmbios de formação em outras escolas do país”. Fernando Figueiredo
Já o presidente do Conselho Directivo do Turismo de Portugal, Carlos Abade, enalteceu o trabalho realizado pelas entidades regionais, que fizeram com que a Madeira obtivesse em 2023 “mais de 2 milhões de turistas, mais de 9 milhões de dormidas e quase 700 milhões de euros de proveito de hotelaria, batendo assim recordes”. Nesse sentido, defendeu "mais qualificação dos recursos" para que o sector continue a crescer.
Se houvesse mais turismo não existiam tantos conflitos no mundo". Carlos Abade
Por fim, o secretário regional de Educação, Ciência e Tecnologia, Jorge Carvalho, referiu que "a retoma desta parceria com o Turismo de Portugal é de extrema importância".
O governante voltou a defender que "é importante capacitar" os alunos para que estes tenham um bom desempenho no futuro.
O protocolo tem efeitos retroactivos desde 1 de Setembro de 2023 e vigorará pelo prazo de 3 anos, renovando-se automaticamente, salvo denúncia por qualquer das partes.