Processo de dissolução da Air Atlantis iniciou-se há 31 anos
Recorde a edição de 19 de Fevereiro de 1993, neste ‘Canal Memória’
Foi exactamente no dia 19 de Fevereiro de 1993 que a TAP deu inicio ao processo de dissolução da Air Atlantis, a companhia aérea madeirense. O grupo madeirense era liderado por Dionísio Pestana, mas dadas as contingências da lei em vigor, viu-se obrigado a desistir do projecto.
A TAP, como accionista maioritário, deu início ao processo de dissolução, sendo que se anteviam grandes consequências para o turismo madeirense. Este processo previa a indemnização para os accionistas minoritários, nomeadamente o grupo de Dionísio Pestana, a ESSI, a Império e outros pequenos investidores.
Este processo de dissolução era fundamentado com a perda de cerca de 400 mil contos por mês, motivo que levou a TAP a estar disponível a pagar 5 milhões de contos em indemnizações. Apenas 30 funcionários da Air Atlantis deveriam voltar a trabalhar para a TAP.
Caso do Padre Frederico levou investigação ao Caniçal
Na mesma edição foram apresentados desenvolvimentos sobre o caso do julgamento do padre Frederico. No dia anterior tinha havido sessão no Tribunal de Santa Cruz com os depoimentos do médico legista Pita da Silva. Dava conta de que a morte da vítima, Luís Miguel, tinha acontecido na sequência do embate na água e que o jovem estava vivo quando escorregou da falésia.
Já o médico pediatra Rui Vasconcelos confirmou que a vítima era epiléptica, com registo de várias crises. Um dos populares que encontrou o corpo descreveu o estado do mesmo e um dos bombeiros referiu a dificuldade no resgate do cadáver, dado o local de difícil acesso em que se encontrava.
A 19 de Fevereiro de 1993 seria feita uma reconstituição do crime, no miradouro da Marconi, no Caniçal, local de onde teria caído Luís Miguel pela falésia.