Decisão de Ireneu era "expectável"
“A tomada de posição do Representante da República era expectável, pois vai deixar a decisão final para o Presidente da República, após este ouvir os partidos. Recordo que o JPP sempre defendeu a estabilidade social e económica por via da aprovação imediata do Orçamento Regional para 2024, uma situação que o PSD/CDS e PAN desejaram deliberadamente que não se concretizasse, aumentando a instabilidade e a pressão sobre a possibilidade de haver um novo governo, sem eleições”, afirmou Filipe Sousa num comunicado que chegou à nossa readacção.
“O PSD/CDS e PAN tinham de pensar nos interesses da Madeira e não nos interesses partidários e do egoísmo atroz, que está a prejudicar empresas e famílias. De resto, esta situação vem claramente demonstrar que a figura do Representante da República, em pleno século XXI, constitui um cargo de nenhuma utilidade, perante uma posterior intervenção constitucional do Presidente da República. Tempo perdido para a Madeira e o Porto Santo, que ficam sem Orçamento devido aos avanços e recuos dos partidos que suportam a coligação e a maioria parlamentar”, concluiu Filipe Sousa.