"O PSD tinha e tem legitimidade para governar"
O PSD não quer fazer leituras extemporâneas de que, a partir do dia 24 de Março, altura em que Marcelo Rebelo de Sousa terá plenos poderes para dissolver a Assembleia Legislativa, a Madeira vai mesmo para eleições regionais. Um cenário que os social-democratas sempre recusaram alegando que a estabilidade governativa estava perfeitamente assegurada.
"O PSD não entende isso. Em que cenário for, o PSD-M continua a ter a certeza de que tinha e tem a capacidade de governar com base na legitimidade que o povo da Madeira lhe conferiu, não só no dia 24 de Setembro de 2023 [eleições regionais], mas também em todos os actos eleitorais que antecederam, capacidade essa que foi interrompida por uma crise política e hoje pela decisão do Representante da República em manter um Governo Regional em gestão", reagiu à comunicação de Ireneu Barreto.
Prosseguindo: "O PSD-M continua preparado para uma solução, de governação, de estabilidade, de desenvolvimento. Entendemos se for o desejo for de não dissolver a Assembleia Legislativa estaremos preparados; Se eventualmente entender ao contrário, também estaremos disponíveis e temos projecto e temos soluções. Naturalmente que nessa altura, de cabeça levantada, pediremos a confiança dos madeirenses", manifestou Bruno Melim.