Mónica Freitas não se compromete com acordo caso Albuquerque se recandidate
A deputada Mónica Freitas afirma que o PAN “manteve sempre a mesma postura” em relação aos desenvolvimentos do caso de suspeita de corrupção envolvendo o presidente do Governo Regional que, inclusive, levou à sua demissão. Os outros três arguidos, que se encontravam detidos, foram libertados com Termo De Identidade e Residência, nomeadamente Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia, por não existirem indícios da prática de crimes.
Questionada pelos jornalistas, à margem do plenário na Assembleia Legislativa da Madeira, a deputada afirma que o partido “deixa à justiça o que é da Justiça e para a política o que é da política”. Mónica Freitas lembrou que continua um processo de investigação e que “não devemos cair em alarmismo e especulações”.
A nível político diz que o que é importante é garantir a estabilidade às pessoas, estando ainda pendente da decisão do Representante da República sobre o futuro.
Mónica Freitas foi ainda questionada sobre as implicações para o acordo de incidência parlamentar. A deputada do PAN afirma que “não muda em nada aquilo que temos dito até agora: continua a haver um processo de investigação, isto é uma primeira fase. Não está concluído e há várias coisas por apurar”.
“O PAN prefere analisar a situação no presente”, disse Mónica Freitas quando confrontada com a possibilidade de Miguel Albuquerque poder vir a recandidatar-se.