Parlamento solidário com funcionários judiciais
Os deputados da Assembleia Legislativa da Madeira apreciaram, hoje, um voto de solidariedade "aos funcionários judiciais", da autoria do Chega, apresentado pela deputada Maíza Fernandes.
Esta iniciativa legislativa colheu um consenso geral por parte do hemiciclo, antevendo-se a sua aprovação.
O PS, o primeiro a intervir através da deputada Sancha Campanella, adiantou que acompanhará o voto do Chega, “reconhecendo o desempenho destes profissionais em prol da Justiça”.
Já Ana Cristina Monteiro do CDS, salientou que “a Madeira precisa de um reforço de recursos humanos [nesta área]”, tecendo críticas à República nesta matéria.
Posição, entretanto secundada pelo PCP. O deputado único do Partido Comunista, Ricardo Lume, lembrou a propósito que “são necessários mais 20 a 30 funcionários judiciais”.
Pelo JPP, Élvio Sousa, defendeu a integração do suplemento de recuperação processual no vencimento dos funcionários judiciais, avançando que o seu grupo parlamentar irá também acompanhar o voto de solidariedade proposto pelo Chega.
Roberto Almada, do BE, apontou que “temos os funcionários judiciais mais mal pagos da EU”.
Brício Araújo, do PSD, recordou a visita da Ministra da Justiça à Madeira, que na ocasião “recusou o diálogo com estes profissionais”. Numa outra nota, considerou que “este voto ganha particular relevância” no contexto actual.
O deputado único da IL, Nuno Morna, indicou ainda que irá acompanhar o sentido do voto.