"Bloco de Esquerda quer justiça na economia"
Em comunicação enviado às redacções, o Bloco de Esquerda Madeira afirma quer "justiça na economia, para pessoas e empresas".
"O Bloco de Esquerda quer justiça na economia, para pessoas e empresas, e isso significa também justiça fiscal, ou seja redução dos impostos sobre o trabalho e sobre quem ganha menos e aumento da tributação sobre as fortunas, as grandes empresas e as actividades especulativas", diz o partido.
"Em Portugal, os salários pagam mais impostos do que o capital e o peso excessivo dos impostos indirectos, como o IVA por exemplo, penaliza quem tem menos rendimentos. Tudo isto tem contribuído grandemente para o aumento das desigualdades que se vivem no nosso país, onde quem trabalha perde todos os anos poder de compra e tem cada vez mais dificuldades em chegar ao fim do mês e em pagar as suas contas com o ordenado que recebe. E onde 1% dos mais ricos detêm 23% da riqueza total do país", lê-se no comunicado enviado.
Esclarece que "ao contrário dos partidos de direita, particularmente da Iniciativa Liberal e do Chega que querem reduzir os impostos aos mais ricos e às grandes empresas ao mesmo tempo que os aumenta para todos os que recebem entre o SMN e os 2.000€, ou seja onde se situam os salários da maioria da população", o partido defende uma política de progressividade fiscal, assim como a redução do "IVA da electricidade, do gás e das telecomunicações para a taxa mínima e do cabaz alimentar dos bens essenciais para 0%, a par da aplicação de impostos sobre lucros excessivos, fortunas e criptoactivos".
O Bloco de Esquerda defende que a Madeira "faça pleno uso do diferencial fiscal de 30% que a Lei das Finanças Regionais lhe permite", realçando que a redução das taxas de IVA "para os valores que eram praticados antes da troika, ou seja 16%, 9% e 4%, respectivamente taxa máxima, intermédia e mínima".
"Estamos com uma economia pujante, com um PIB que se estima, para a Madeira, superior a 6 mil milhões de euros e, por isso, perfeitamente capaz de acomodar esta redução das taxas de IVA na Região", conclui.