Será a Madeira um mundo à parte no que respeita ao acesso a cuidados de saúde?
Ontem, dia 11 de Fevereiro, o Bloco de Esquerda desenvolveu uma iniciativa política, na Nazaré, no Funchal, dedicada às questões da saúde. Nesse âmbito, a dirigente regional, Dina Letra, afirmou que "os mais de 100 mil actos médicos por cumprir, com ou sem apagão informático ou com o truque das especialidades, que foram mandadas retirar pelo secretário da Saúde, têm como consequência uma saúde e uma vida piores para os madeirenses".
Dizia o BE que essa “falta de resposta do serviço público de saúde à população é a marca da governação do PSD-M das duas últimas décadas".
A notícia dessa iniciativa gerou alguns comentários, uns a elogiar a afirmação, outros a detraí-la. Entre estes últimos, houve quem tenha afirmado que, ao contrário do que se observa no continente, na Madeira, nunca se fizeram filas de um dia para o outro, só para marcar uma consulta. Será verdade que isso nunca aconteceu na Madeira, pelo menos nos últimos 20 anos?