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eleições legislativas Madeira

Chega-Madeira vê eleições como oportunidade para iniciar novo ciclo político no país

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Em nota enviada à imprensa, o CHEGA-Madeira informa que a campanha política para as eleições legislativas nacionais vai dedicar muito do seu tempo ao contacto com os militantes e a população. Dividida em duas partes distintas, a campanha incluirá, numa primeira fase, que já está a decorrer, de reuniões com os militantes das concelhias, junto dos quais a candidatura do CHEGA-Madeira tem recolhido informações e dados que visam enriquecer o seu programa eleitoral. Já na segunda fase, a iniciar muito em breve, os candidatos irão reunir com algumas das instituições de referência da Região e promover, em paralelo, contactos de proximidade com a população em geral.

“Porque somos um partido que está a crescer diariamente e a reforçar a sua presença junto das bases, é importante que, nesta primeira fase, olhemos para dentro de casa, falando com as pessoas, discutindo com elas os termos do programa e sensibilizando-as para a mobilização que precisamos de fazer acontecer de forma a atingir os nossos objectivos”. Francisco Gomes, cabeça-de-lista do partido à Assembleia da República

Já numa segunda fase, prestes a iniciar, o partido tem já previstas iniciativas de grande proximidade, quer junto de organizações, quer junto do público, em geral. “A nossa grande aposta é estarmos junto das pessoas o máximo tempo possível, quer as que vivem nas zonas mais urbanas, quer as que estão mais longe. Isto exigirá grande coordenação logística e um esforço humano redobrado, até porque somos um partido relativamente jovem. Contudo, estamos preparados, motivados e muito determinados a passar a nossa mensagem política e a nossa vontade de construir um país diferente.”

Já no que toca ao programa eleitoral, continua o comunicado, Francisco Gomes identifica sete linhas programáticas essenciais, as quais “reflectem o objectivo fundamental do CHEGA, que é mudar o país de forma profunda e iniciar um novo ciclo, fiel às nossas raízes, competitivo, de futuro e personalista, no sentido de que as pessoas, e não o Estado, constituem o foco central da acção política.”

Assim, o candidato do CHEGA identifica como prioridades programáticas a luta contra a corrupção, o reforço da autonomia regional, o aumento da coesão social (incluindo políticas para os jovens e para os reformados), o combate à pobreza instalada, a dignificação dos serviços públicos, a defesa dos valores e princípios que nos caracterizam (o mais central dos quais é a família) e a defesa da identidade nacional (através da revisão das políticas em matérias de defesa, segurança e imigração).

“Não nos demitimos de uma intervenção activa face à enorme crise que se instalou, fruto de décadas de políticas e estratégias incompetentes de quem nos andou a governar. Por isso, a urgência de uma política que ajude o país a romper com o que temos e a assumir um novo sistema, que coloque a sinceridade dos interesses das pessoas acima de prioridades pessoais. Essa é a única política que vale a pena”, observou Francisco Gomes.