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Investigação Judicial Madeira

PJ afinal deu nome à investigação na Madeira, chamou-lhe 'Operação Zarco'

Foto Álvaro Isidoro / Global Imagens
Foto Álvaro Isidoro / Global Imagens

"Direção da PJ escondeu nome da operação na Madeira". Assim intitula a revista Sábado um artigo na sua edição desta quinta-feira, 1 de Fevereiro de 2024, a propósito da operação realizada há oito dias e que resultou na detenção de três pessoas, Pedro Calado, Avelino Farinha e Custódio Correia, além da constituição como arguido do presidente do Governo Regional da Madeira, gerando uma crise como nunca antes vista na Região.

"Durante meses a Operação Zarco teve o nome do navegador que o Infante D. Henrique escolheu para mandar na ilha, mas a direção da PJ decidiu escondê-lo para não ferir suscetibilidades", escreve a abrir o artigo o jornalista António José Vilela. "Nos quatro processos há suspeitas sobre centenas de milhões de euros de dinheiro público. Detidos devem começar hoje a ser ouvidos", acrescenta, embora já tenham começado a ser ouvidos ontem, após uma semana a aguardar.

E relembra ainda que Gonçalves Zarco, o escolhido "para organizar o povoamento e mandar na ilha da Madeira", passados "seis séculos" é com a "Operação Zarco, assim se chamou discretamente a investigação montada pela Polícia Judiciária (PJ) e pelo Departamento Central de Investigação Criminal (DCIAP), avançou para pôr ordem na Madeira".

A razão para não haver nome

Na quarta-feira passada, o director nacional da PJ, Luís Neves, garantia para todos ouvirem que foi sua decisão não nomear a operação desencadeada a 24 de Janeiro.