30 participaram no projecto 'Regador – Terreno Fértil'
Ontem decorreu, no Centro de Artes Performativas para a Inclusão da Sociohabita Funchal, a apresentação do projecto 'Regador – Terreno Fértil' desenvolvido pelo Colectivo Espaço Invisível, entre Outubro e Dezembro desde ano, numa iniciativa do Teatro Nacional D. Maria II e a Fundação Calouste Gulbenkian com o apoio da Câmara Municipal do Funchal.
"O projecto envolveu mais de 30 participantes e teve como objectivo capacitar e empoderar as comunidades e territórios locais, promovendo a inclusão e a participação de forma efectiva e sustentável. Numa primeira fase, decorreu uma formação intensiva, que desafiou o tecido cultural local a aproximar-se das linguagens artísticas actuais e numa segunda fase, experimentou-se e implementou-se várias ferramentas de artes participativas no terreno no acompanhamento do projecto 'Escutar – Projectos de Residências Artísticas nos Bairros' na Quinta Josefina e em Santo Amaro, no projecto 'A Mais Velha de Todas' da Associação Wamãe e no projecto 'Trégua' da Associação Casa Invisível", indica nota à imprensa.
Além disso, revela que "foi desenvolvida uma plataforma online horizontal 'Regador – Terreno Fértil' para partilha de ferramentas e métodos de trabalho em artes participativas, que incluem documentos, vídeos e testemunhos. Em simultâneo, foi apresentado um jornal relacionado com a experiência dos participantes".
Explica ainda que "todo este trabalho foi desenvolvido pelo Colectivo Espaço Invisível, que surgiu em 2018, como estrutura organizada". E acrescenta que "a vontade de trabalhar o lugar de mediação entre territórios materiais e imateriais tem sido um dos alicerces de criação e programação desta estrutura composta por artistas de diferentes áreas como Samuel Martins Coelho e Nuno Preto".
E concluiu: "Depois de em 2023, 40 municípios estarem envolvidos neste projecto piloto, em 2024, apenas seis foram selecionados para a continuação do projeto, incluindo Funchal, Ponta Delgada, Évora, Lamego, São João da Madeira e Loulé, dirigidos por seis estruturas artísticas, no sentido de aperfeiçoar ferramentas que ampliem o processo de democratização no acesso à arte, tornando-a mais inclusiva e representativa das diversas vozes e histórias que compõem o território".