"Não pode ser o André Ventura a mandar na Madeira", afirma Albuquerque
"Ninguém quer saber se o Orçamento é importante para os cidadãos e as empresas", afirmou Miguel Albuquerque na intervenção final.
O presidente do GR considera que o que está em causa é "a segunda parte do noivado do PS e do JPP", em que os socialistas se arriscam a sofrer "violência doméstica".
Um casamento que tem o CH como "padrinho" que é uma "bengala da desestabilização e de uma coligação de esquerda".
Dirigindo-se a Miguel Castro, desafiou o líder do CH a não ser "subserviente" ao que é determinado pela direcção nacional. "O André Ventura não pode mandar na Madeira", afirmou.
Miguel Albuquerque recordou os números de sucesso da economia regional, com um crescimento de 2,2%, acima da média nacional, redução do desemprego, com a menor taxa em todo o país e as medidas sociais que têm sido reforçadas.
O PIB da Madeira será superior a 7.500 milhões de euros e o presidente do Governo não admite que seja posta em causa uma evolução com consequências positivas para os madeirenses.
Sobre os impostos, garante a continuidade da "redução fiscal" que está bem espelhada na proposta de orçamento e que ficará comprometida com a rejeição do documento.
"Toda a gente sabe que os madeirenses querem estabilidade", afirma Albuquerque que pergunta se "querem mais eleições", depois de todas as que já aconteceram nos últimos meses.
O Povo, garante, é que "põe e dispõe" dos governos e que "ninguém vai mudar membros do governo". Se o Executivo for derrubado a 17 de Dezembro, assegura que está pronto para ir a eleições.