"Temo que alguns não estejam à altura da confiança de quem os elegeu", diz Jaime Filipe Ramos
"Usar o parlamento para atrapalhar a vida dos madeirenses vai custar caro a quem o fizer", assegura Jaime Filipe Ramos.
O líder parlamentar do PSD lembra que na discussão do Orçamento e Plano para 2025 está a ser decidida "a vida de todos".
"A população está atenta a este parlamento", diz o deputado que teme que "alguns não estejam à altura da confiança de quem os elegeu".
Jaime Filipe Ramos denunciou os "ataques à Autonomia", desde logo de partidos que fazem "o que lhes mandam de Lisboa", dirigindo-se ao Chega.
Sobre o PS, lembra que aprovou e viabilizou, duas vezes, o adiamento da moção de censura para que os madeirenses tivessem um orçamento. "Sei o entusiasmo que teve ao adiar a moção de censura", recorda. Agora, numa "pirueta política" o orçamento já não interessa.
Prosseguindo a análise aos partidos da oposição, lembra o "casamento" entre PS e JPP que "durou 4 horas" que foram suficientes para "afastar a noiva". "É essa a estabilidade que apresentam", pergunta.
No JPP, garante que há "figurantes" chamados militantes que "fazem o que Élvio Sousa manda" e que "simula reuniões e encontros". "O senhor é um súbdito de quem queria o caos para reinar, e sabe de quem estou a falar", afirmou dirigindo-se a Élvio Sousa.
A estratégia do JPP, diz, é "meter o PS no bolso e passar à frente".
Depois de comentar a atitude da oposição, Jaime Filipe Ramos enumerou as medidas que não serão aplicadas, em Janeiro, devido ao 'chumbo' do orçamento, entre elas a redução do IRS e outros impostos, actualizações de carreiras de professores e medidas sociais. "Tudo isto não passa porque estes senhores não querem", afirmou dirigindo-se aos partidos da oposição, garantindo que o Povo vai perceber as responsabilidades de cada partido.