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Madeira

Santa Cruz foi onde preço das casas mais aumentou, Ponta do Sol onde menos aumentou

Foto Shutterstock
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Ainda que estejam fora dos principais rankings de maiores aumentos ou das poucas quebras no preço das casas no último ano, os concelhos da Madeira que mais se destacaram foram Santa Cruz, que teve variação acima dos 21%, enquanto Ponta do Sol teve a subida menos expressiva nos 11 municípios, com apenas 9%. Os dados foram divulgados hoje pelo portal agregador do sector imobiliário, Idealista.pt.

"O mercado imobiliário português apresentou, ao longo do último ano, tendências marcadamente distintas, com algumas regiões a registarem aumentos acentuados nos preços das casas, enquanto outras enfrentaram quedas significativas. Esta análise baseia-se no relatório de preços de habitação de Novembro de 2024, divulgado pelo idealista, o principal marketplace imobiliário do sul da Europa", salienta a abrir a nota.

"Os dados mostram que, entre os municípios com as maiores subidas anuais nos preços das casas, Alcoutim, no distrito de Faro, lidera com um aumento de 54,6%. Segue-se Vila Nova da Barquinha, em Santarém, com uma valorização de 36,5%, e Marco de Canaveses, no Porto, com uma subida de 34,8%. Outras localidades que registaram crescimentos significativos incluem Amarante (Porto), com uma subida de 32,0%, e Covilhã (Castelo Branco), com um aumento de 29,8%. Também se destacam os municípios de Golegã (Santarém), com um crescimento de 29,0%, Valença (Viana do Castelo), com uma subida de 28,7%, e Lagoa (São Miguel), na ilha de São Miguel, Açores, com um aumento de 28,1%. Por fim, Constância (Santarém) e Ribeira Grande (São Miguel) também figuram no topo, com crescimentos de 27,1% e 26,1%, respetivamente", refere.

Por outro lado, "os municípios com as maiores quedas anuais nos preços das casas apresentam um cenário oposto. Borba, no distrito de Évora, registou a maior descida, com uma redução de -29,6%. Em seguida, estão São João da Pesqueira (Viseu), com uma queda de -20,5%, e Mortágua (Viseu), com uma diminuição de -15,3%. Outras reduções significativas foram observadas em Sabugal (Guarda), com -12,2%, e Proença-a-Nova (Castelo Branco), com -12,0%. No distrito de Coimbra, Condeixa-a-Nova e Miranda do Corvo registaram descidas de -11,8% e -10,4%, respetivamente. Já em Aveiro, Murtosa apresentou uma redução de -10,1%. Por fim, os municípios de Mangualde e Nelas, ambos no distrito de Viseu, registaram quedas de -9,7% e -8,2%, respetivamente", sinaliza.

Entre os municípios com as maiores subidas anuais nos preços das casas, estão "Alcoutim, no distrito de Faro, que lidera a nível nacional com uma valorização de 54,6%. Em Santarém, Vila Nova da Barquinha registou um aumento de 36,5%. No distrito do Porto, Marco de Canaveses teve uma subida de 34,8%. Já na Covilhã, distrito de Castelo Branco, os preços cresceram 29,8%. Em Viana do Castelo, Valença registou uma valorização de 28,7%. Na ilha de São Miguel, o município de Lagoa teve uma subida de 28,1%. Em Braga, o município de Vizela registou um aumento de 24,5%", aponta.

Já Aveiro, Mealhada "viu os preços crescerem 24%, mesma percentagem registada em Avis, no distrito de Portalegre. No distrito de Lisboa, Arruda dos Vinhos registou uma valorização de 22,4%, enquanto Ansião, em Leiria, subiu 22,8%. Santa Cruz, na Madeira, registou um aumento de 21,4% (para 2.350 euros/m2), e Penela, em Coimbra, cresceu 21,1%. Outros destaques incluem Vila Real, com 19,5%, Mora, em Évora, com 19,3%, e Angra do Heroísmo, na Terceira, que subiu 15,7%", refere.

No entanto, diz o idealista, "alguns municípios registaram aumentos bem menores ou até mesmo quedas nos preços". São os casos de Praia da Vitória, na Terceira, que "teve a menor subida anual de 13,4%. Na ilha de São Miguel, Povoação subiu 10,5%, enquanto Ponta do Sol, na Madeira, cresceu 9,1% (para 2.757 euros/m2). No Porto, os preços subiram 7,8%. Montalegre, em Vila Real, teve um crescimento de 5,2%, e Esposende, em Braga, aumentou 5,1%. Em Portalegre, Nisa registou uma subida de 4,6%. Alcanena, em Santarém, subiu apenas 1,5%, e Alenquer, em Lisboa, os preços mantiveram-se estáveis (0,3%). Assim como Aljustrel, em Beja (-0,1%)".

Por fim, "em alguns casos, os preços caíram. Em Aljezur, em Faro, os preços para comprar casa viram uma redução de 3%. Já em Alcácer do Sal, em Setúbal, caiu 4,1%. No Pico, São Roque do Pico registou uma descida de 4,2%, assim como Ponte da Barca, em Viana do Castelo, com 4,2%. Torre de Moncorvo, em Bragança, registou uma redução de 7,1%, e Óbidos, em Leiria, caiu 7,8%. Murtosa, em Aveiro, sofreu uma queda de 10,1%, enquanto Condeixa-a-Nova, em Coimbra, caiu 11,8%. No distrito de Castelo Branco, Proença-a-Nova registou uma descida de 12%, Sabugal, na Guarda, de 12,2%, e São João da Pesqueira, em Viseu, teve uma redução significativa de 20,5%. Borba, em Évora, lidera as quedas nacionais com uma descida de 29,6%", conclui.