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A Guerra Mundo

Macron, Zelensky e Trump reúnem-se em Paris

Foto EPA/SARAH MEYSSONNIER / POOL MAXPPP OUT
Foto EPA/SARAH MEYSSONNIER / POOL MAXPPP OUT

Os presidentes de França e Ucrânia reúnem-se hoje com o Presidente eleito dos Estados Unidos da América no Palácio do Eliseu, em Paris, antes da cerimónia de reabertura da catedral de Notre-Dame, anunciou a Presidência francesa.

A cimeira trilateral entre Emmanuel Macron, Volodymyr Zelensky e Donald Trump tem como tema dominante a atual situação da guerra na Ucrânia, de acordo com uma nota emitida pelo gabinete da presidência francesa e citada pelas agências internacionais de notícias.

Esta é a primeira reunião do Presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, desde a sua eleição, com o seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelensky, em Paris, pouco antes da reabertura da catedral de Notre-Dame.

Trump - que efetua a sua primeira viagem ao estrangeiro, em França, desde a sua eleição, em 05 de novembro - chegou sozinho ao Palácio do Eliseu, uma hora antes da chegada de Zelensky, com quem se encontrou sob os auspícios do Presidente francês, Emmanuel Macron.

Trump e Zelensky apertaram as mãos durante muito tempo e depois os três homens posaram, com ar sério, diante dos fotógrafos num salão do Eliseu, antes de iniciarem as suas discussões à porta fechada.

Este encontro é de importância crucial para Volodymyr Zelensky, que apenas teve uma breve conversa telefónica com Donald Trump desde a eleição deste último, no início de novembro.

O Presidente eleito norte-americano tem afirmado repetidamente que pretende distanciar-se fortemente da política de apoio norte-americana a Kiev, liderada por Joe Biden, perante a invasão russa da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.

Muito crítico em relação aos milhares de milhões de dólares de ajuda disponibilizados pelos Estados Unidos para apoiar militarmente a Ucrânia face à invasão russa, Trump prometeu resolver a guerra na Ucrânia "em 24 horas", sem especificar como.

Kiev, por seu lado, pretende abordar uma possível negociação de paz com a Rússia a partir de uma posição de força e com garantias de segurança suficientes.

Vários países da NATO, liderados pelos Estados Unidos, estão, no entanto, relutantes em convidar a Ucrânia a aderir à Aliança Atlântica, tal como solicitado por Kiev.

À sua chegada ao Eliseu, Trump sublinhou as suas "excelentes relações" com o Presidente francês, com quem trocou calorosos apertos de mão, na escadaria do palácio presidencial, perante a Guarda Republicana em plena pompa.

"Bem-vindo de volta", disse Emmanuel Macron, que está no cargo no Eliseu desde 2017 e que já passou muito tempo com Trump durante o seu primeiro mandato presidencial, de 2017 a 2021.

"O mundo parece estar um pouco louco neste momento e é sobre isso que vamos falar", comentou Donald Trump, perante Macron.