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Madeira

Chega acusa Cafôfo de "abandonar" madeirenses

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Miguel Castro, presidente do Chega-Madeira, condena a postura do líder do Partido Socialista, Paulo Cafôfo, referindo que escolheu "abandonar os madeirenses e portossantenses, tal como Miguel Albuquerque, para ir passear a Bruxelas à custa dos contribuintes", numa "altura decisiva" para a Região. 

Em nota enviada esta tarde às redacções, o líder partidário afirma que "na semana em que o Governo Regional apelou aos partidos para renegociar o Orçamento Regional, o que fez Paulo Cafôfo? Meteu-se num avião e foi passear para Bruxelas. Em vez de se concentrar na melhoria das condições para as famílias, para as pequenas e médias empresas, e para os nossos idosos, preferiu dar prioridade à sua agenda pessoal. Essa atitude é uma verdadeira demonstração de desrespeito pelos madeirenses e portossantenses".

Destacou ainda que, "ao empurrar a data da moção de censura, Paulo Cafôfo permitiu que a discussão do Orçamento Regional fosse adiada, e que, de forma calculista, tentou manipular o processo para que o governo fosse derrubado através do chumbo do orçamento, para tentar esvaziar a posição do Chega como verdadeiro líder da oposição".

 “Foi o próprio Paulo Cafôfo quem permitiu que a data da moção de censura fosse empurrada, e o que se esconde por trás disso? Ele sabia que o Orçamento Regional não tinha condições de ser aprovado, e, ao invés de procurar negociar melhorias para os madeirenses, quis usar esse impasse como uma manobra para derrubar o governo. Qual é o verdadeiro intuito por trás de todas estas atitudes? Os madeirenses não são cegos, sabem muito bem o que está em jogo", acrescenta. 

Reitera que o Chega Madeira contrariamente ao PS-Madeira, que "continua a brincar com os interesses da Região", está "sempre na linha da frente da luta contra a corrupção". 

A concluir, Miguel Castro diz: "Os madeirenses merecem líderes comprometidos com os seus problemas reais, não líderes que, em nome da política e dos interesses partidários, deixam a Região para trás. O Chega não se deixará envolver neste jogo de manobras e continuará a trabalhar incansavelmente pela Madeira e pelo Porto Santo".