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Orçamento Regional Madeira

‘Chumbo’ do Orçamento é quase certo mas Governo Regional vai negociar “até ao dia da votação”

Foto Rui Silva/Aspress
Foto Rui Silva/Aspress

A ronda de negociações do Governo Regional com quatro partidos sobre a proposta de orçamento para 2025, realizada esta manhã do parlamento, permitiu perceber que o PSD apenas pode contar com os votos favoráveis do CDS e com alguma abertura por parte do PAN e da Iniciativa Liberal. Já o Chega confirmou que vota contra, juntando-se à posição que, em princípio, será assumida pelo JPP e PS, que se recusaram a participar em reuniões de negociação, o que leva a perspectivar o ‘chumbo’ do orçamento.

Apesar destas tendências de voto, o secretário regional de Educação, Jorge Carvalho, que liderou a comitiva do Governo e do PSD, mantém esperança num desfecho favorável: “A nossa leitura é de continuarmos até ao dia da votação do Orçamento a trabalhar e procurar criar aqui uma plataforma de entendimento, apelando uma vez mais à responsabilidade de todos os partidos. O orçamento é apresentado pelo Governo mas não é do Governo. É um orçamento para os madeirenses, é um orçamento que vem dar resposta a muitas das solicitações e das condições de vida dos madeirenses”.

“O que registamos desta ronda de negociações é a continuidade da disponibilidade do Governo Regional para manter o diálogo e a recusa de alguns partidos em criar esta plataforma construtiva com sentido de responsabilidade que leve a que os madeirenses possam ver a partir de Janeiro um conjunto de condições do seu quotidiano e das suas vidas resolvido e em funcionamento”, acrescentou Jorge Carvalho.

Em relação à condição imposta pelo Chega, que exige uma remodelação do executivo, com saída de Miguel Albuquerque, o secretário regional disse: “Existem vários grupos parlamentares no parlamento. Estamos a falar apenas de um. Continuamos a aguardar a posição dos restantes grupos parlamentares. Eu estou habilitado e mandatado para manter as negociações do ponto de vista do orçamento com os partidos. Tudo o que seja além disso é uma responsabilidade do senhor presidente do Governo”.