PPM pede reflexão à classe política madeirense ao findar 2024
Paulo Brito fala da necessidade de um "debate sobre a importância e o valor de eleger personalidades políticas credíveis"
O representante do Partido Popular Monárquico (PPM) na Madeira pede reflexão à classe política madeirense no final de 2024.
Em comunicado, Paulo Brito lembra a "desmesurada instabilidade política vivida ao longo de todo o ano na nossa Região" e não esquece os diversos acontecimentos que marcam o ano que agora finda, com destaque para o incêndio do mês de Agosto ou as investigações judiciais.
Num cenário em que se perspectiva a terceira eleição para a Assembleia Legislativa da Madeira em pouco mais de um ano e meio, entende o coordenador do PPM na Madeir que a classe política "deve reflectir sobre o seu papel e a sua função perante as responsabilidades que tem de ter para com a população da Região e que têm de parar de fomentar a crise política que a própria criou". Por essa razão, diz ser fundamental "evitar o abuso de manter-se no poder a todo o custo sem pensar nas necessidades governamentais que a Região precisa de ver respondidas".
Paulo Brito diz ser necessário que "a população possa novamente confiar na classe política", algo que entende ser possível apenas "se os políticos começarem a adoptar uma postura de responsabilidade e sensatez, de saber o seu momento de estar na vida política e o de ter que retirar, pois um político eleito democraticamente deve estar acima de qualquer suspeita, sobre o cargo que ocupa", sustenta.
Aos madeirenses, pede que "seja tomada a oportunidade de reflexão na sociedade civil" sobre "a importância e o valor de eleger personalidades políticas credíveis, com valores morais e democráticos, com um currículo vasto, limpo e com capacidades de garantir a estabilidade necessária para que a Região consiga evoluir".
Não perdendo a oportunidade de endereçar votos de "um excelente ano de 2025", Paulo Brito diz que as premissas apontadas são essenciais para que "a sociedade madeirense fique bem representada", ao mesmo tempo que "as suas necessidades" sejam satisfeitas e "as suas liberdades e direitos sejam preservados democraticamente".