Segurança nocturna

Menos visibilidade.

Maior a criminalidade.

Contra factos não há argumentos.

Pessoalmente fui parte dum ‘board’ há mais de 40 Anos, do qual o comissário da Polícia era o chairman.

Em Adelaide, cidade do Sul da Austrália, com uma população de 1,5 milhões.

Razão, excesso de consumo de bebidas alcoólicas, e de substancias ilegais.

Quanto mais longa a noite, as luzes dos estabelecimentos eram reduzidas facilitando a venda e uso de drogas, resultando em zaragatas, agressões e violência, exigindo presença policial constante.

Não havia câmaras de vigilância na altura.

Solução do problema. Às 2 horas da manhã, tornou-se obrigatório que as luzes dos estabelecimentos fossem postas no máximo da claridade.

Incrível como os clientes intoxicados reagiam.

Muitos iam para casa recuperar das bebedeiras, as zaragatas reduziram mais de 85% e a presença policial só ocasionalmente.

Com a instalação das novas câmaras de segurança, no Funchal a situação obrigatoriamente deve melhorar.

Também admito, que a vida noturna, especificamente, depois de muitos navios de recreio, ficarem durante a noite, sendo importante não só para a economia local, mas também para a diversão das tripulações e turistas.

O que não admito são as constantes agressões, zaragatas, causando tantas emergências, e presença policial.

Não é só o custo para os madeirenses, mas o embaraço que está a causar à nossa sociedade e maneira de viver.

Sim o Governo tem nas mãos esse poder de mudar a presente vergonha noturna.

Evitando que esta situação se torne ainda pior.

Para uma vida melhor.

Damião de Freitas