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Turismo Madeira

Hotéis Pestana na Madeira sem reflexo da greve

Foto Arquivo/Aspress
Foto Arquivo/Aspress

Até ao momento, apenas 2 colaboradores dos hotéis do do Grupo Pestana terão aderido à greve dos trabalhadores que exigem melhores condições remuneratórias, nomeadamente um aumento de 75 euros para todos os trabalhadores em 2025. De acordo com o administrador do maior grupo hoteleiro português, Paulo Prada, são cerca de 1.100 trabalhadores nos 15 hotéis na Madeira e 1 no Porto Santo.

"Na última informação que recebi, há cerca de uma hora, temos apenas dois colaboradores que aderiram à greve, um no Pestana Casino Park e outro no Pestana Carlton", frisou. "Daí se conclui que a percentagem é ínfima de adesão à greve no Grupo Pestana", conclui.

Ainda que a greve tenha a duração de três dias (hoje, amanhã, último dia de 2024, e no primeiro dia do ano novo) e estas sejam as primeiras horas, Paulo Prada está ciente que poderá haver mais adesões, mas "a nossa expectativa já era de uma muito, muito residual adesão, e, efectivamente, das primeiras horas que temos, é isso que está a ocorrer".

Lembrando que o Grupo Pestana paga "muito acima do salário mínimo regional e nacional", que calcula estar em cerca de 1.100 euros em termos de remuneração mensal, e que "uma esmagadora maioria, não digo todos, receberam 16 salários durante o ano de 2024", realça. E explica: "Nós pagamos dois salários como prémios, em função do ano anterior que correu muito bem, nós partilhamos resultados com os colaboradores. Pagamos mais dois salários, um entre Março e Abril e o outro em Novembro."

Quanto a 2025, "em função dos resultados que temos este ano, também muito provável que tal ocorra", acredita. Uma decisão que ainda não está tomada, porque só ocorre depois da aprovação dos resultados, "mas não vejo qualquer razão para que não mantenhamos aquilo que tem sido a prática nos últimos anos. Ou seja, pagar mais dois salários a cada um dos nossos colaboradores, que em vez de receberem 14 auferem 16, em função da participação dos resultados para os quais eles, e muito, contribuem", termina o gestor.

O DIÁRIO tentou contactar outros grupos hoteleiros, mas até ao momento não obtivemos outras respostas.