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Montenegro descreve Carter como "referência moral global da democracia e dos direitos humanos"

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O primeiro-ministro português, Luís Montenegro, manifestou hoje pesar pela morte do ex-presidente dos Estados Unidos Jimmy Carter, aos 100 anos, recordando uma "referência moral global da democracia e dos direitos humanos".

Numa mensagem publicada na sua conta oficial na rede social X (antigo Twitter), Luís Montenegro diz ter sido "com pesar que soube da morte do Presidente Jimmy Carter, prémio Nobel da Paz 2002".

"É e será uma referência moral global da democracia e dos direitos humanos. Apresento condolências à família, ao Presidente dos Estados Unidos da América e ao povo americano", lê-se na mensagem.

O antigo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA) e Nobel da Paz (2002) Jimmy Carter morreu hoje aos 100 anos, avançou o seu filho citado pelos 'media' norte-americanos.

Eleito para a Casa Branca em 1976, vencendo o então Presidente Gerald Ford por uma margem de votos tangencial e num país ainda marcadoi pelo escândalo "Watergate" que forçou o Presidente Richard Nixon a demitir-se, Carter assumiu o cargo de 39.º Presidente dos Estados Unidos apenas durante quatro anos.

O político democrata, que votou nas últimas eleições presidenciais norte-americanas, realizadas em 05 de novembro, tinha sido submetido a tratamentos para tentar travar uma forma agressiva de melanoma, com tumores que se espalharam ao fígado e ao cérebro.

A sua morte foi confirmada pelo filho sem adiantar mais detalhes, segundo o jornal The Washington Post, e também pela organização Carter Center, de acordo com a agência Associated Press (AP).

Retirado de toda a vida pública, Jimmy Carter beneficiava de cuidados paliativos na sua casa em Plains, estado da Georgia, desde fevereiro de 2023.

A sua última aparição pública aconteceu em novembro de 2023, durante o funeral da sua mulher, Rosalynn.

Carter, um homem que falava frequentemente da sua fé cristã, era o mais velho Presidente norte-americano ainda vivo.