Presidente português manifesta pesar por queda de avião na Coreia do Sul
O Presidente português, Marcelo Rebelo de Sousa, manifestou hoje pesar pelas "consequências devastadoras" da queda de um avião na Coreia do Sul, que terá provocado a morte de 179 pessoas, apresentando condolências e solidariedade.
Numa mensagem divulgada na página oficial da Presidência da República, Marcelo Rebelo de Sousa "apresenta o seu pesar pelas consequências devastadoras do acidente de avião no sudoeste da República da Coreia, que causou a morte trágica da maioria dos 181 passageiros a bordo".
"Neste momento de tristeza, o Presidente Marcelo Rebelo de Sousa transmite sentidas condolências e solidariedade aos familiares de todos os que perderam a vida e rápida recuperação dos feridos", lê-se na nota.
A queda de um avião da Jeju Air no aeroporto de Muan, no sudoeste da Coreia do Sul, terá causado a morte a 179 pessoas, segundo informações preliminares dos bombeiros, dos quais 176 já confirmados pelas autoridades oficiais.
O avião, com 175 passageiros e seis membros da tripulação a bordo, despenhou-se por volta das 09:07 (00:07 em Lisboa) ao aterrar no aeroporto da cidade de Muan, no sul da Coreia do Sul, a cerca de 290 quilómetros da capital, Seul.
De acordo com a polícia e bombeiros, o avião, um Boeing 737-8AS vindo da capital da Tailândia, Banguecoque, colidiu com uma vedação de betão e incendiou-se.
As autoridades aeroportuárias disseram que o avião estava a tentar uma aterragem forçada, após uma primeira tentativa de aterragem ter falhado, devido a uma avaria do trem de aterragem, possivelmente causada pela colisão com um pássaro.
No entanto, o avião não terá conseguido reduzir a velocidade até chegar ao fim da pista, o que provocou a colisão com a vedação e o incêndio.
O chefe do corpo de bombeiros de Muan disse que a queda se deveu provavelmente a uma colisão com aves, combinada com condições meteorológicas adversas.
"No entanto, a causa exata será anunciada após uma investigação conjunta", disse Lee Jeong-hyun, numa conferência de imprensa.
O Presidente em exercício do país, Choi Sang-mok, ordenou que fossem feitos todos os esforços possíveis nas operações de resgate após o acidente e a polícia também mobilizou unidades para a área.
Todos os voos domésticos e internacionais de e para o aeroporto internacional de Muan foram cancelados após o acidente.