Sobre as Finanças e a Água
No DN de 12 de dezembro de 2024, página 6, em Política, sendo o título com grandes caracteres: “Carlos Pereira critica a LFR (Lei das Finanças da Região), que não está adaptada à Madeira”; estando a sua foto ocupando 3 colunas, com a legenda por baixo: Deputado diz que a Lei de Finanças Regionais não está adaptada e pede a sua revisão”. O nosso Planeta Terra, está em ebulição, por conseguinte, todos os seres vivos sofrem as suas consequências; adaptando-se às novas realidades, nas suas condições de vida.
O ser humano, é o mais complexo do reino animal, visto ser dotado de inteligência, força de vontade, capacidade de memorização; decisão de realização; concretização da sua imaginação, e da constituição de leis; que podem ser bem constituídas, ou mal constituídas, que causam dúbias interpretações, que causam injustiças sociais. Por conseguinte, há necessidade de se rever a Lei das Finanças da Região, de modo a não haver várias interpretações, mas, sim uma só interpretação, para evitar os subterfúgios à Lei.
No dia 15 do corrente mês, páginas 6 e 7, com o título: “Só choveu 72% do normal no último ano hidrológico”, estando no princípio o seguinte: “Na Ilha da Madeira a precipitação nem chegou a dois terços do normal”.
Já lá vão alguns anos, que as condições climáticas vêm sendo alteradas, pelos seres humanos, visto serem os maiores devastadores das florestas: por meio de fogo posto; por serração; por bombardeamento aéreo e terrestre e por potentes máquinas de serração.
Na nossa Ilha da Madeira, já lá vão alguns anos, que no nosso pequeno Arquipélago, são
destruídas grandes áreas da floresta da Laurissilva, que tem a grande capacidade de reter as microgotas dos nevoeiros, causando os orvalhos, que estão, constantemente, a caírem no solo, que irão sair nas nascentes; indo alimentar as linhas de água (levadas); os ribeiros e as ribeiras.
Até as pequenas plantas, das nossas serras, retém as microgotas, que vão contribuir para o aumento dos caudais de água nas nascentes.
Há muito desleixo, nos cuidados e da preservação, da nossa floresta Laurissilva.
José Fagundes