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Israel confirma que Hamas está a entregar "provas de vida" dos reféns em Gaza

Foto Omri Eliyahu / Shutterstock.com
Foto Omri Eliyahu / Shutterstock.com

O Hamas está a entregar "provas de vida" dos reféns israelitas que estão, desde o ataque de 7 de Outubro do ano passado, detidos em Gaza, de acordo com fontes oficiais israelitas.

As fontes revelaram que Israel conhece o paradeiro da maioria dos reféns, acrescentando que Israel só aceitaria um acordo se esse contemplasse um "cessar-fogo prolongado" e não um acordo de paz duradouro, segundo o "The Times of Israel".

Esta informação surge depois de fontes próximas das negociações terem dito hoje à BBC que as posições estão "90% acordadas", com exceção de questões relacionadas com o controlo do Corredor de Filadélfia, ao longo da fronteira entre Gaza e o Egito.

No sábado, o movimento islamista palestiniano adiantou que está "mais próximo do que nunca" um possível acordo de paz para Gaza se Israel deixar de acrescentar novos termos às "difíceis negociações" para pôr fim a quase um ano e meio de conflito.

"Confirmamos que a possibilidade de chegar a um acordo está mais próximo do que nunca se o inimigo deixar de impor novas condições", salientou o Hamas, após uma reunião dos seus representantes com a Jihad Islâmica e a Frente Popular de Libertação da Palestina no Cairo, Egito.

O principal ponto de discórdia é a natureza do acordo de cessar-fogo.

O Hamas exige um fim permanente dos combates, enquanto Israel pretende uma pausa temporária durante a qual alguns dos reféns seriam libertados, seguida de um recomeço dos combates para acabar de desmantelar as capacidades militares e de governação do grupo terrorista, disseram esta semana fontes diplomáticas árabes ao "The Times of Israel".

A guerra em curso em Gaza foi desencadeada por um ataque sem precedentes do Hamas em Israel, ocorrido a 07 de outubro de 2023, que causou cerca de 1.200 mortos e mais de duas centenas de reféns.

A guerra em Gaza foi desencadeada pelo ataque do Hamas contra Israel, em 07 de outubro de 2023, que causou a morte de 1.208 pessoas do lado israelita, a maioria civis, segundo uma contagem da AFP baseada em números oficiais israelitas e incluindo reféns que morreram ou foram mortos em cativeiro na Faixa de Gaza.

Mais de 45.000 palestinianos foram mortos na campanha militar de retaliação de Israel no território palestiniano, a maioria dos quais civis, segundo dados do Ministério da Saúde do governo do Hamas para Gaza, considerados fiáveis pela ONU.