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Madeira

CDS entende que quem adiou moção de censura deve viabilizar Orçamento

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O CDS, em conferência de imprensa, manifestou o desejo, em tom de desafio aos partidos com representação parlamentar na Assembleia Legislativa da Madeira, de que seja possível concertar posições com o Governo Regional, no sentido de viabilizar o Orçamento da Região para 2025.

José Manuel Rodrigues pediu essa disponibilidade aos partidos, na certeza de que o CDS, por ter já 90 por cento das suas propostas incluídas no documento o vai viabilizar. Apesar disso, também vai se reunir com o Governo, no sentido de tentar a inclusão dos restantes 10 por cento.

O presidente do CDS entende que quem viabilizou o adiamento do debate e votação da moção de censura ao Governo, com o objectivo de permitir o debate e votação do Orçamento, também tem a responsabilidade de contribuir para a  aprovação deste documento.

José Manuel Rodrigues referiu-se ao Orçamento como “Um documento importante e decisivo para o funcionamento da administração pública, para a valorização dos salários, para a redução de impostos, para aumentar os rendimentos das famílias, para atualizar os apoios às instituições de solidariedade social, para os investimentos públicos e privados e para o aproveitamento das verbas do PRR e aos apoios dos fundos europeus.”

No entanto, realçou, “não é o orçamento do CDS, mas é um orçamento do governo regional do PSD, negociado com o CDS que, se for aprovado, contribuirá para fazer refletir na vida das pessoas o crescimento económico registado na Madeira”.

“O que é estranho é que outros partidos não tivessem seguido o caminho da negociação do CDS e tenham anunciado o voto contra o orçamento. Alguns mesmo antes de ele ser divulgado. Isto não é sério nem responsável.”

“Ainda é possível alterar alguns aspetos deste orçamento e introduzir, na discussão na especialidade propostas, que melhorem este importante instrumento financeiro.”

“O CDS apela ao Governo Regional, ao PSD e a todas as forças políticas para que abram um processo negocial sobre o orçamento da região para o próximo ano.” Da parte do Governo, foi dado um passo nesse sentido na reunião de líderes, com Jorge Carvalho a propor exactamente tais encontros.

“Os madeirenses não querem instabilidade, os madeirenses querem responsabilidade; Os madeirenses não desejam crispação. Os madeirenses desejam negociação: os madeirenses não querem eleições, os madeirenses querem decisões.”