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Madeira

Taxa de juro no crédito à habitação continua a baixar

Foto Shutterstock
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A taxa de juro implícita no crédito à habitação na Região Autónoma da Madeira em Novembro fixou-se em 4,322%, registando um ligeiro decréscimo de 0,089 pontos percentuais (p.p.) face ao mês anterior. Segundo informação disponibilizada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), "esta é a décima redução consecutiva neste indicador", de acordo com nota da Direção Regional de Estatística da Madeira. "Refira-se ainda que, em Novembro de 2023, a taxa de juro implícita no crédito à habitação era de 4,646%, tendo por isso baixado 0,324 pontos percentuais neste período.

Apesar da quebra nos juros, desta feita a 'culpa' do aumento da prestação é do crescimento dos pedidos de crédito, que ajudam a aumentar a média por cada devedor. "O valor médio da prestação vencida para o conjunto dos contratos de crédito à habitação aumentou 2 euros face ao mês anterior, para os 417 euros, tendo os juros se fixado nos 235 euros (menos 4 euros que o valor do mês anterior) e a amortização nos 182 euros (mais 6 euros que o valor do mês anterior). No mês homólogo, o valor médio da prestação vencida era de 407 euros", realça, recordando-nos que na altura a taxa de juro era mais alta.

A justificação está a seguir: "Por sua vez, o montante do capital médio em dívida para os contratos de crédito à habitação aumentou pelo 19.º mês consecutivo, situando-se, em Novembro de 2024, nos 66.363 euros (66.091 euros em Outubro de 2024). Um ano antes era de 63.369 euros." Situação que só tem justificação pelo aumento de novos pedidos de crédito.

Situação muito similar à ocorrida a nível nacional, onde "no conjunto dos contratos de crédito à habitação, a taxa de juro implícita desceu para 4,186%, menos 0,091 p.p. que no mês anterior", enquanto que "a prestação média vencida para a globalidade dos contratos diminuiu para os 403 euros, tendo o valor do capital médio em dívida crescido para os 68.129 euros (67.692 euros no mês precedente). No País, os juros desceram 3 euros face ao mês anterior para os 234 euros, enquanto o capital amortizado subiu 2 euros, para os 169 euros", conclui a DREM.