SESARAM confirma ruptura de medicamentos mas culpa fornecedores
O Serviço de Saúde RAM (SESARAM) emitiu uma nota a explicar a notícia que faz manchete hoje, 19 de Dezembro, no Diário de Notícias da Madeira, intitulada "Falta de pagamentos força racionamento de medicamentos", confirmando a situação relatada no artigo, mas culpa o fornecimento que afecta a Região, o País e o Mundo.
Publicamos a nota na íntegra:
"A disponibilização dos medicamentos aos utentes do Serviço de Saúde da RAM é, desde sempre, uma prioridade para o Governo Regional.
O SESARAM, EPERAM assegurou o reforço do investimento na área do medicamento, tendo disponibilizado o valor de 2,5 milhões de euros para a aquisição de vários medicamentos, nesta última semana.
Vem este Serviço Regional esclarecer que aguarda a receção de vários medicamentos, já devidamente financiados, sendo o 'Stelara' - medicamento usado pelos doentes de Crohn, um deles.
Salienta-se que o Serviço de Saúde da RAM, à semelhança das restantes Unidades de Saúde e das próprias farmácias comunitárias, lida com constrangimentos decorrentes de falhas no fornecimento de medicamentos e situações de rutura de fármacos, sendo esta situação verificada, no momento, devido a atrasos na entrega programada. Uma questão que assola não só a região, mas também, o país e o Mundo.
Recorde-se que no Formulário Hospitalar de Medicamentos constam 2900 produtos farmacêuticos, e que, no global, em 2024, foram despendidos, mais de 115 milhões de euros em medicamentos, através do SESARAM, EPERAM e, em comparticipações através do IASAÚDE, IP-RAM.
O Serviço de Saúde da RAM tem procurado responder com qualidade e segurança a todas as questões e desafios com que é confrontado, também nesta área da disponibilização de medicamentos, centrando sempre a sua atenção no utente e na resolução dos seus problemas de saúde."
Conforme frisamos, na notícia publicada no DIÁRIO é referido o que o Conselho de Administração do SESARAM justifica.