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Madeira

BE-Madeira defende eleições regionais antecipadas para resolver crise política

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A Comissão Coordenadora Regional (CCR) do Bloco de Esquerda Madeira (BE-Madeira) reuniu-se, na noite de terça-feira, para avaliar a actual conjuntura política da Região Autónoma da Madeira, após a aprovação da moção de censura que resultou na queda do Governo Regional. O partido defende que a única solução para a crise política é a convocação de eleições regionais antecipadas.

Em conferência de imprensa realizada na sede regional do partido, Roberto Almada destacou que o BE-Madeira rejeita qualquer alternativa que não devolva aos eleitores a oportunidade de decidir o futuro da Região:

A CCR do BE Madeira discorda de qualquer outra solução que não passe pela devolução da voz ao eleitorado madeirense, em eleições que deverão realizar-se no mais curto espaço de tempo possível. Roberto Almada, BE-Madeira

O ex-deputado reforçou ainda que as eleições antecipadas representam uma oportunidade para o regresso da Esquerda ao parlamento regional, de onde está ausente desde as eleições de Maio de 2024.

O BE apresentará uma candidatura e um programa virado para a resolução dos problemas do madeirenses, que se debatem com uma crise da habitação, que tem colocado muita gente ao relento, sem que este governo tenha qualquer solução para este drama que promete continuar a agravar-se no próximo ano de 2025.  Roberto Almada, BE-Madeira

Entre as prioridades do programa, Roberto Almada destacou a crise habitacional que tem deixado muitas pessoas sem tecto e acusou o governo de inacção diante deste drama.

O porta-voz do BE Madeira também enfatizou o compromisso do partido com os trabalhadores, pensionistas e reformados, apontando para a necessidade de valorizar salários e pensões. Acusou os partidos presentes no parlamento regional de ignorarem questões essenciais como o direito ao trabalho digno e uma redistribuição mais justa da riqueza.

Como é possível que naquele parlamento ninguém coloque no centro da agenda política o direito ao trabalho com dignidade, com melhores remunerações, exigindo uma redistribuição da riqueza criada que só tem servido para enriquecer alguns?! Roberto Almada, BE-Madeira