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Primeiro-ministro destaca "solidariedade estratégica e cooperação produtiva" com Marcelo

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O primeiro-ministro definiu hoje a relação com o Presidente da República como de "solidariedade estratégica e cooperação produtiva", e considerou que as suas conversas com Marcelo Rebelo de Sousa "têm sido imprescindíveis" na atividade do Governo.

Luís Montenegro apresentou hoje cumprimentos de boas festas do Governo a Marcelo de Rebelo de Sousa, no Palácio de Belém, onde chegou de autocarro com todos os ministros, vindo diretamente da reunião do Conselho de Ministros.

Na sua primeira sessão de cumprimentos natalícios desde que tomou posse como primeiro-ministro, em 02 de abril, o chefe do Governo disse que "tem sido um privilégio interagir com a Presidência da República e, em especial, com o senhor Presidente da República".

"As conversas que temos mantido, os encontros que temos realizado, as reflexões que temos trocado têm sido imprescindíveis", considerou.

O primeiro-ministro sintetizou em dois eixos a relação entre São Bento e Belém: "Uma solidariedade estratégica e uma cooperação produtiva".

"Temos estado juntos a pensar e a realizar análises prospetivas para o país e na procura de resultados", considerou.

Montenegro recordou que o Governo tem "pouco mais de oito meses de exercício de funções", que salientou que o Presidente da República "tem acompanhado de forma muito próxima", com atividades que "em muitas ocasiões necessitaram da colaboração, da cooperação" de Marcelo Rebelo de Sousa.

Essa colaboração, explicou, sentiu-se do ponto de vista das suas reflexões, "da sua muito marcante sensibilidade cívica e social, do seu conhecimento do país, da sua visão de futuro, da sua visão das grandes transformações e evoluções que acontecem à escala europeia e à escala mundial".

"O senhor Presidente da República é uma personalidade que tem efetivamente uma sensibilidade social muito acentuada e que nos transmite e sensibiliza também. Isso tem sido importante para nós aprimorarmos todas as medidas que garantem um Estado social salvaguardado, ao mesmo tempo que lançam as bases de estimular a criação de riqueza, porque só a criação de riqueza é capaz de promover a justiça social", acentuou.

Além da solidariedade estratégica e da cooperação produtiva, o primeiro-ministro sublinhou ainda "uma muito forte relação institucional e pessoal" com Marcelo Rebelo de Sousa.

Montenegro terminou a sua breve intervenção de menos de cinco minutos desejando ao Presidente da República um período festivo "preenchido de alegria, preenchido de saúde e preenchido também de um momento de algum descanso e de algum recarregar de baterias para o próximo ano de 2025".

"Um feliz Natal, uma quadra festiva muito intensa e, sobretudo, um ano de 2025 excelente para o Sr. Presidente da República, para Portugal e para os portugueses", desejou.

No final da cerimónia, que decorreu na sala dos Embaixadores, o Presidente da República cumprimentou individualmente o primeiro-ministro, com um abraço, e todos os governantes presentes, com abraços aos ministros e beijinhos às ministras, seguindo depois todos para uma fotografia de grupo no exterior.

O Governo tinha saído de São Bento pelas 10:49 num autocarro elétrico da Carris, reservado para a breve viagem do primeiro-ministro e dos 17 ministros do XXIV executivo constitucional até ao Palácio de Belém, onde chegou pelas 11.04, com a cerimónia de boas festas a começar com um ligeiro atraso em relação ao inicialmente previsto e a durar menos de meia hora.

No regresso ao autocarro, Montenegro foi questionado pelas televisões sobre o que vai pedir este ano ao pai Natal, tendo respondido: "O essencial é sempre saúde para todos".