Miguel Albuquerque garante que não vai haver congresso
O presidente do Governo Regional e do PSD-M garante que não haverá eleições internas no partido, como pretende Manuel António Correia.
Não vai haver congresso. Neste momento, a expectativa dos madeirenses e dos porto-santenses e da generalidade dos agentes económicos e sociais é a realização de eleições o mais rápido possível, para termos estabilidade política, porque a situação de gestão em duodécimos não é benéfica". Miguel Albuquerque
Albuquerque falava depois da apresentação de cumprimentos ao presidente da Assembleia Legislativa da Madeira.
Considera que eleições internas seriam um favor à oposição e apenas serviriam para alimentar egos.
No seu entender, "não há nenhuma razão para se fazer eleições internas novamente", até porque "isso seria dividir o partido".
De acordo com Albuquerque, "a moção de censura é uma estratégia da oposição, no sentido de alcançar o poder".
"Logo a seguir às eleições de Maio, o JPP e o PS fizeram uma cena patética, que iam formar um Governo sem ter maioria e os votos suficientes. Agora, andaram a reboque do CHEGA, que é uma bengala da esquerda, que acho estranhíssimo na Madeira", disse, realçando que "o PSD tem que estar unido e mobilizado".
Na sua óptica, nesta altura, "qualquer situação de fractura dentro do partido é para beneficiar a oposição".
Miguel Albuquerque disse que, neste momento, "haver eleições internas extemporâneas dentro do partido serve os adversários externos". Na sua óptica, o importante é "olhar para o futuro da Região", que passa "por uma vitória do PSD, por um Governo estável e um orçamento aprovado".
O líder do PSD-M quer eleições regionais o mais rapidamente possível por entender que a Madeira não pode parar durante muito tempo.
"Toda a gente na Madeira está preocupada, porque esta situação não tem qualquer fundamento e leva a um impasse e, sobretudo, a prejuízos, que são transversais às famílias, aos cidadãos, aos agentes económicos e aos agentes sociais", reforçou.
De acordo com Albuquerque, os únicos que "não estão preocupados são aqueles que têm ganância pelo poder".
"Realizar eleições de seis em seis meses desgasta as instituições e a democracia", salientou.