DNOTICIAS.PT
Madeira

Chega-Madeira ataca 'forte e feio' PS-Madeira

Um dia após aprovação de moção de censura com voto socialista, CH diz que "rejeita oportunismos e denuncia estratégia desastrosa da oposição frouxa liderada por Paulo Cafôfo"

Debate realizado ontem antes da votação da Moção de Censura.  Foto Rui Silva/Aspress
Debate realizado ontem antes da votação da Moção de Censura.  Foto Rui Silva/Aspress

O CHEGA-Madeira (CH) emitiu hoje de manhã uma nota de imprensa, dando voz ao seu líder regional, Miguel Castro, que "reage com total desagrado e perplexidade às recentes declarações de Paulo Cafôfo, líder de uma oposição cada vez mais frouxa e decadente, sobre a eventual aceitação de Miguel Albuquerque como Presidente do Governo Regional".

Na nota, salienta, diz que "é lamentável assistir ao líder socialista a recorrer a retórica vazia e insustentável, alegando que o CHEGA estaria disposto a apoiar Miguel Albuquerque. Miguel Castro foi claro, incisivo e assertivo", diz, citando Miguel Castro: "A única forma de Miguel Albuquerque ser aceite para governar é se for legitimado pelos madeirenses com uma maioria absoluta. Caso contrário, que não procurem no CHEGA qualquer apoio."

No entender do CH, "Paulo Cafôfo, que insiste em disparar declarações infundadas, parece, no entanto, ser perito em atingir os seus próprios pés", reforçando que "a sua liderança revela-se uma sucessão de erros estratégicos, e a sua credibilidade está completamente de rastos. O seu discurso político é mais uma demonstração da sua incapacidade de liderar uma oposição firme e coerente", ataca.

Miguel Castro, diz a nota, "sublinha ainda que Paulo Cafôfo está já mergulhado em contradições e 'envolto na mentira eleitoral', tal como Miguel Albuquerque, que continua a recorrer a promessas vazias e a estratégias de manutenção do poder que ignoram os verdadeiros interesses dos madeirenses".

Por isso, o CH na Madeira "reafirma a sua posição de não pactuar com jogadas políticas desonestas nem com lideranças decadentes que prejudicam a Madeira e o Porto Santo. O compromisso do CHEGA é com os madeirenses, e não com os interesses de um sistema que está a afundar-se nas suas próprias contradições", conclui.