CDS-Madeira acusa oposição de "campeonato da irresponsabilidade" e alerta para as graves consequências da instabilidade política
O CDS-Madeira lançou esta segunda-feira, através de comunicado, novas duras críticas aos partidos que votaram contra o Orçamento e que anunciaram o voto a favor da moção de censura marcada para amanhã, acusando-os de colocarem os seus interesses partidários acima do bem-estar dos madeirenses.
Segundo o partido, as consequências desta instabilidade política são já visíveis e terão um impacto significativo na vida dos cidadãos:
- Redução de impostos e valorização de salários adiadas - A classe média e os jovens ficarão sem a prometida descida do IRS, enquanto os salários não serão valorizados.
- Progressão na carreira pública bloqueada - Funcionários públicos terão as suas progressões nas carreiras congeladas.
- Apoios sociais comprometidos - Instituições de Solidariedade Social e idosos com pensões mais baixas verão os seus apoios comprometidos.
- Investimento público parado - A construção de habitação e outros investimentos públicos serão adiados.
- Desconfiança dos investidores - A instabilidade política está a afastar os investidores privados, prejudicando a economia da Região.
Posto isto, a Madeira considera que a oposição está a colocar a Madeira numa situação de ruptura institucional, sem Orçamento para o próximo ano e com a possibilidade de eleições antecipadas. O partido apela a todos os intervenientes para que priorizem o interesse da região e encontrem uma solução para a crise política.
Quem não consegue sequer marcar uma reunião com outros partidos tem condições para ser Governo na Região? CDS-Madeira
O partido centrista defende que os cidadãos, famílias e empresas exigem estabilidade e responsabilidade para poderem continuar a fazer crescer a economia e a promover a justiça social.